terça-feira, 31 de outubro de 2023

Lua Fora de Curso: Novembro de 2023

Lua Fora de Curso


Novembro de 2023


A Lua, como qualquer Planeta, quando está Vazio ou Fora de Curso, preserva um princípio de continuidade cíclica, embora desconectada, mas perde o sentido de direcção. Existe uma ausência de finalidade, apesar de existir movimento.

Os períodos em que a Lua está Fora de Curso devem ser tidos em consideração para melhor se decidir o tempo de agir ou pensar, de falar ou calar. Em termos empresariais, este não é, por exemplo, o momento certo para fechar um acordo ou negócio, para lançar um produto ou para marcar uma reunião. 

A Lua Fora de Curso não é, porém, o único aspecto a ter em consideração, mas é um dado fundamental para a astrologia aplicada às empresas.

 

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Pode descarregar aqui o ficheiro em pdf com todas as Luas Fora de Curso de 2023.

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segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Lunário: Novembro de 2023


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Conheça também no nosso blogue a tabela mensal da Lua Fora de Curso

sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Reflexões Astrológicas 2023: Eclipse Lunar Parcial (Lua Cheia Touro-Escorpião)

  Reflexões Astrológicas


Eclipses


Eclipse Lunar Parcial 

(Lua Cheia: Escorpião-Touro)

Lisboa, 21h14min, 28/10/2023

 

Lua

Decanato: Mercúrio

Termos: Vénus

Monomoiria: Marte   

 

Sol

Decanato: Marte

Termos: Marte

Monomoiria: Saturno

 

  O Eclipse Lunar Parcial de dia 28 de Outubro ocorre com a Lua no signo de Touro e o Sol no de Escorpião, com Gémeos a marcar a hora e menos de três horas após o pôr-do-sol (hora de Lisboa), logo no Segmento de Luz (αἵρεσις) da Lua, estando esta acima do horizonte, na XII, no lugar do Mau Espírito ou do Mau Destino (κάκον δαίμων), já o Sol está abaixo do horizonte, na VI, no lugar da Má Fortuna (κάκη τύχη). A Lua encontra-se no decanato de Mercúrio, nos termos de Vénus e monomoiria de Marte, enquanto o Sol encontra-se no decanato de Marte, nos termos de Marte e monomoiria de Saturno. Após o crepúsculo, caída a noite, o eclipse colocará a sua sombra sobre o horizonte e, a partir da Pós-Ascensão, trará consigo o peso do destino.

  Acerca do eixo de lugares (XII-VI) onde este plenilúnio obscurecido se estende, Manílio diz o seguinte: “a porta do trabalho serão: por uma se sobe e pela outra se desce” (Astronomica II, 870: porta laboriis erit: scandendum est atque cadendum). O conceito fundamental que se extrai deste verso é o de labor, de trabalho, que tem aqui o sentido de dificuldade, de esforço, de pena, mas também, inevitavelmente, de desafio. Lembremo-nos, por exemplo, dos trabalhos de Hércules. Ora Virgílio, na Eneida, refere os eclipses solares como labores solis, os trabalhos ou labores do sol (I, 742). Esta é uma ideia preciosa, pois diz-nos que a sombra coloca a luz, seja ela directa (Sol) ou reflectida (Lua), sobre esforço. Desta forma, se o eixo do eclipse lunar cair sobre o eixo da VI-XII este sentido sai reforçado, sobretudo se se conjuga com o sentido negativo ou obscurecido dos conceito de τύχη e δαίμων. A fortuna e o destino são colocados assim, não perante a dualidade dos acontecimentos, mas sob a potencialidade da acção humana e o modo como esta apreende os acontecimentos. Para ascender ou descender, como diz Manílio, a luz terá de passar por esse pórtico penoso onde o seu espectro se sujeita à dificuldade e ao esforço. Os eclipses, face ao estender da sombra a partir da própria luz, são necessariamente tempos de angústia e agrura.

  Nas Meditações, Marco Aurélio diz-nos seguinte: “Abandona-te de boa mente a Cloto; deixa-a tecer a tua vida com os acontecimentos que lhe aprouver.” (IV, 34, trad. J. Maia. Lisboa: Relógio D’Água, 1995). No que aos acontecimentos concerne, a acção humana é determinada pela aceitação do fio das Meras, do destino, todavia, existe liberdade na forma como acolhemos, ou não, a luz e a sombra. O imperador romano continua, afirmando: “Considera de contínuo que o mundo é como um ser único, contendo uma substância única e uma única alma; e que tudo vai desaguar à mesma e única percepção que é a sua; ele tudo realiza por força do mesmo impulso; todas as coisas ao mesmo tempo concorrem para causar o que acontece e que trama cerrada e complicada é o que elas produzem” (IV, 40). Esta causalidade não só é natural como é provida de sentido, de finalidade, contudo, a sua interiorização exige esforço. Para tudo e para cada um, existe um trabalho que lhe é devido. As portas do trabalho são portanto os desafios desta causalidade.  

  As raízes desta ideia atravessam, na Antiguidade, o pensamento filosófico e a astrologia. Já Platão, no Timeu, afirmava que Com efeito, o deus, ao fazer girar em torno do eixo todos os círculos dos astros, como uma espiral, fazia parecer que o movimento era duplo e em sentidos opostos e que o que se afastava mais lentamente do que era mais rápido era o que estava mais perto. Para que houvesse uma medida evidente para a lentidão e para a rapidez com que se cumprissem as oito órbitas, o deus instalou uma luz na segunda órbita a contar da Terra, a que agora chamamos Sol, de modo a que o céu brilhasse ainda mais para todos e que os seres-vivos aos quais isso dissesse respeito participassem do número de modo a ficarem a conhecer a órbita do Mesmo e do Semelhante. Deste modo e por estas razões foram gerados a noite e o dia – o percurso circular uniforme e regular.” (39A-B, Timeu – Crítias, trad. R. Lopes. Coimbra, 2011: Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos). Existe tanto uma diversidade nesta unidade como uma harmonia de opostos que conduz a essa unicidade. Ora é neste ponto que um eclipse e, em especial, um eclipse lunar se torna particularmente significativo.

  A harmonia dos opostos funda-se, numa perspectiva divina, na união da Mãe Divina ao Pai Divino, ou seja, por amor o mundo se criou e por separação assim permaneceu, daí que Tábua de Esmeralda diga que Todas as coisas provêem de uma, por mediação de uma única, assim todas as coisas nasceram desta única realidade por um único processo de adaptação. O seu pai é o Sol; a sua mãe é a Lua.(TH 30, in Hermetica II -The Excerpts of Stobaeus, Papyrus, and Ancient Testimonies in an English Translation with Notes and Introduction., ed. M. D. Litwa, 2018: 315.  Cambridge: Cambridge University Press. A tradução é da minha responsabilidade). Na astrologia, o Sol é o Pai Divino e a Lua a Mãe Divina, são Osíris/Serápis e Ísis. Os antigos astrólogos conservaram sempre esta matriz de sentido. Os eclipses são a sombra que estende junto ao casal. Essa sombra é Set que, embora seja um inimigo, não deixa de ser seu irmão.

  Existe uma afinidade natural entre a luz e a sombra. Ora, para a significação do actual eclipse lunar, esta harmonia dos opostos vai para além do Sol e da Lua, pois a regência domiciliar dos signos do eixo luminar e do Dragão da Lua alimentam esta dicotomia. De um lado, temos a Lua em Touro (Vénus) e a Caput Draconis em Carneiro (Marte) e, do outro, temos o Sol em Escorpião (Marte) e a Cauda Draconis em Balança (Vénus). Sob a égide da luz e da sombra, existe pois uma força cósmica de união e separação, criando e destruindo.

  A influência do eclipse lunar de dia 28 não é das temporalmente mais longas, mas é espacialmente expressiva. Segundo o método ptolemaico, podemos fixar a influência entre um mês e nove dias e quatro meses e catorze dias, isto se considerarmos primeiro a duração do manto umbral e depois a do manto penumbral. Já a técnica que concilia a duração da escuridão do eclipse com o tempo de ascensão dos signos coloca a influência entre um dia e meio e um mês e oito dias. É significativo que duas técnicas com pressupostos diferentes tenham, neste caso, um período de influência tão aproximado. Já a influência espacial coloca o centro do eclipse ao largo do Iémen, entre a costa mais próxima da fronteira com Omã e a ilha de Socotorá (Suqutrah), um paraíso natural pertencente ao Iémen. No entanto, o eclipse tem um manto extenso que cobre o continente africano, europeu e asiático. 

  Quanto às regências espaciais antigas, temos de observar primeiramente as do signo de Touro, pois é onde se encontra a Lua. Segundo Vétio Valente (Antologia I, 2), Touro vai reger as regiões da Média (o actual noroeste do Irão, o Azerbaijão, o Curdistão Iraniano e o Tabaristão ou Mazandarão), da Cítia (Irão, mas também uma área que se estendeu da Bulgária às fronteiras da Rússia, Mongólia e China), do Chipre, da Arábia, da Pérsia e das montanhas do Cáucaso, da Samártia (junto à Média), de África, de Elymais ou Elamais (Cuzistão, província do Irão), de Cartago, da Arménia, da Índia e da Germânia. Para Manílio, Touro rege Cítia, a Ásia (por causa dos Montes Tauro) e a Arábia. (Astronomica, IV, 744-817).

  De seguida, por a Caput Draconis se encontrar num signo diferente, temos de considerar as regências de Carneiro. Vétio Valente (Antologia I, 2) diz-nos que as seguintes regiões pertencem a Carneiro: a Babilónia, Elymais ou Elamais (Cuzistão, província do Irão), a Pérsia, a Palestina e as regiões circundantes, a Arménia, a Trácia, a Capadócia, Susã (cidade antiga, capital do Elão ou Susiana, hoje sudoeste do Irão), o Mar Vermelho e o Mar Negro, o Egipto e o Oceano Índico. Para Manílio, rege o Helesponto (Estreito de Dardanelos), Propontis (Mar de Mármara), a Síria, a Pérsia e o Egipto (Astronomica, IV, 744-817). Embora com menor influência, o lugar do Sol também é significativo e Valente diz-nos que Escorpião rege a Metagonitis ou Numídia (Norte de África, Argélia e Tunísia), a Mauritânia, a Getúlia (Norte de África, Argélia e Tunísia), a Síria, Comagena (Ásia Menor), a Capadócia, Itália, Cartago, Líbia, Amom (Jordânia), Sicília, Espanha e Roma. Já para Manílio Escorpião rege Cartago, a Líbia, o Egipto, Cirene, a Itália e a Sardenha (Astronomica IV, 777-82).

  O eclipse lunar actual pertence à série Saros 146 que se iniciou a 11 de Julho de 1843 e que terminará a 29 de Agosto de 3123. É portanto uma série recente que se estende a partir do eixo Capricórnio-Caranguejo até ao eixo Peixes-Virgem. O seu eclipse inaugural, que serve de matriz genetlíaca de sentido, ocorreu com a Lua, a Caput Draconis e Saturno em Capricórnio, o Sol e a Cauda Draconis em Caranguejo, Mercúrio e Vénus em Gémeos, Marte em Sagitário, Júpiter e Neptuno em Aquário e Úrano e Plutão em Carneiro. A conjunção da Lua e Saturno e a quadratura destes a Úrano e Plutão em Carneiro, bem como a conjunção de Júpiter e Neptuno, levou por exemplo à erupção do Monte Etna a 25 de Novembro.

  No mesmo período, destaca-se também o terramoto na ilha Terceira, nos Açores. Por outro lado, a posição de Mercúrio e Vénus favoreceu, por exemplo, a publicação das obras de Charles Dickens, Edgar Allan Poe e Ada Lovelace. Kierkegaard publicou, pouco meses após o eclipse, a obra Temor e Tremor. Os eclipses, face à sua tensão uterina de luz e sombra, tendem a provocar elementos disruptivos. O pensamento e a arte são, por excelências, vectores de transformação, pois nascem do que transcende o comum.

  A relação do eclipse inicial da série Saros 146 com o actual eclipse é particularmente significativa, sobretudo se considerarmos a quadratura entre o eixo nodal do primeiro eclipse e a posição actual dos luminares. Entre os dois temas, a par da quadratura dragontina, os trígonos do Sol e da Lua tornam-se um intenso potencial de sentido. Existe nestes dois eixos zodiacais (Capricórnio-Caranguejo e Touro-Escorpião) uma qualidade, sob os desígnios eclipsais do destino e da necessidade, que é tanto dinâmica como estruturante, conciliando o tempo e o valor. Estendido entre a vida (Touro) e a morte (Escorpião), o valor encontra o seu sentido, mas hoje, coberto pelo manto umbral, o sentido daquilo que tem valor encontra-se difuso, obscurecido pelo peso do erro, da ilusão e do engano, por esta prole que a ignorância humana criou.

  Os tempos que vivemos com guerra, com inflação e especulação, com interesses e corrupção, com populismos e extremismos, ameaçando as democracias e os cidadãos, pervertem o valor da dignidade humana. A ideia de que existem humanos de primeira e de segunda e de que existem povos e terras eleitas são uma clara ameaça a nossa civilização e ao futuro da humanidade. A sombra sobre a Lua, Júpiter e Úrano em Touro pede-nos para repensar o planeta que habitamos e diz-nos que o direito à propriedade não pode pesar mais que o direito à dignidade. O planeta não pode ser um propriedade tem de ser um lar. É preciso repensar os valores do elemento Terra. O grande trígono de Terra, entre os planetas em Touro, já indicados, Plutão em Capricórnio e Vénus em Virgem, convida-nos a essa reflexão, não apenas como exercício espiritual, mas também base de uma nova práxis.     

  Por outro lado, o facto de Saturno em Peixes, conjunto a Neptuno, ser o astro mais alto adensa a gravidade do destino sobre o momento. A concórdia conceptual e espiritual entre as ideias de tempo e de totalidade fazem de Saturno em Peixes, segundo a matriz mitológica do deus romano da agricultura, o mestre do acto de semear, esperar e colher. Caído o manto da sombra, este é o tempo das colheitas, não das trazem os frutos da terra, mas sim das cumprem a consequência da desmedida. O trígono de Saturno e Neptuno em Peixes ao Sol, a Mercúrio e Marte em Escorpião, seguindo a lição de Petosíris de que nem todos os trígonos são bons, nem todas as quadraturas são más, consubstancia a gravidade didáctica do destino enquanto disrupção causal da Providência.

  A ὕβρις representa uma quebra na justa medida das coisas, naquilo que ocorre como é suposto que aconteça. A guerra representa um corte na ordem natural das coisas, pois conduz a uma destruição que não é própria da natureza cíclica de Gaia, mas sim da natureza humana, das suas franquezas. O terrorismo é uma outra face desta desmedida, levando o mal que nos consome ao outro. No entanto, o mito da violação de Alcipe, filha de Ares, por Halirrótico, filho de Posídon, mostra o outro lado de Escorpião, ou seja, a vingança como forma de resistência e reposição da justiça (Figueiredo, R.M. de, 2021, Fragmentos Astrológicos, 126). Este é o mito que está na origem do Areópago. Pela ofensa cometida, Ares mata Halirrótico. Posídon exige o julgamento e a respectiva condenação. No entanto, Ares é absolvido, pois o seu acto foi considerado legítimo. Os tempos que vivemos revelam esse fio ténue entre a vingança e a justiça, entre opressão e resistência.  

  Neste eclipse lunar, a tensão que ocorre no eixo Touro-Escorpião fundamenta o sentido profundo do actual manto umbral, fazendo deste choque entre a vida e a morte, entre criação e destruição, um elemento estruturante. Se considerarmos a relação de aspectos nos elementos Terra e Água (trígono), aqueles que fortalecem este fenómeno astrológico, observamos que, como um pentagrama imperfeito, existe um signo que não é habitado por nenhum planeta. Caranguejo, como signo da origem, torna-se agora um sinal de incompletude e isso é bastante significativo. Falta-nos hoje, por ocultação luminar, uma matriz feminina, lunar, de sentido. O mundo, a humanidade, devido às suas próprias escolhas, vive sem a Mãe Divina e, com o signo de Touro obscurecido, exaltando-se a Lua na sombra, a Terra não consegue ser Mãe.

  A grande maioria das posições e aspectos astrológicos presentes no tema do eclipse lunar já foram analisadas na reflexão do eclipse solar, todavia, é necessário destacar a posição dos maléficos e os seus movimentos futuros, pois, dentro do período de influência do eclipse lunar, Saturno iniciará, a 4 de Novembro o seu movimento directo e Marte ingressará em Sagitário a 24 do mesmo mês. A ligação entre os dois planetas passará do trígono à quadratura, agravando assim o seu carácter maléfico e a sua acção disruptiva. Os próximos meses vão indicar um desafio, um trabalho severo, para a humanidade. As nossas palavras e as nossas acções, mais do que nunca, vão determinar quem somos e para onde vamos. Estamos à beira do abismo.

  O eclipse lunar de dia 18 é o último neste ciclo nodal actual, no eixo de Touro-Escorpião. Passaremos definitivamente para o eixo Carneiro-Balança, deixando o sentido de valor para encontrar-se o sentido de identidade. No entanto, até à primeira época de eclipses de 2024, os eclipses no eixo Touro-Escorpião ainda estarão presentes, perdendo progressivamente a sua influência. O actual eclipse pela sua área geográfica de influência e pelas significações que o tema astrológico introduz vai, por força do destino e da necessidade, mas também pelo efeito da desmedida, trará desastres naturais e humanos. Sem amor e sem sabedoria, a humanidade perder-se-á.  

terça-feira, 17 de outubro de 2023

Livros - Rodolfo Miguel de Figueiredo (2023)

 

Aventurei-me, em Julho de 2020, na edição e publicação dos meus próprios livros. Para quem trabalhou cerca de dez anos com livros, editoras e livrarias, poder fazê-lo independentemente, controlando todo o processo, é uma grande satisfação.

Desde então foram editados doze títulos: seis de astrologia, três de poesia, um de contos, um romance e um livro infantojuvenil.
- Fragmentos Astrológicos
- Reflexões Astrológicas 2021: Parte I
- Reflexões Astrológicas 2021: Parte II
- Reflexões Astrológicas 2022: Parte I
- Reflexões Astrológicas 2022: Parte II
- Reflexões Astrológicas 2023: Parte I
- Sophia: fragmentos
- O Resto Permanece Humano: Livro I
- O Resto Permanece Humano: Livro II
- Esta Noite Sonhei com Dante e outras históricas
- A Casa da Torre Velha
- A Menina do Futuro que Vivia numa Biblioteca

São 842 páginas de astrologia. Só o projecto Reflexões Astrológicas já conta com 602 páginas. De literatura, são 1094 páginas. Em três anos, consegui dar aos meus leitores e à posteridade 1936 páginas. A estes 12 títulos da minha autoria, acrescentei ainda a edição, no centenário do seu nascimento, da Obra Reunida de Margarida Figueiredo, a minha avó. Este é um livro de 236 páginas que reúne a sua obra poética. Muitos dos poemas são inéditos.

Destes treze livros, foram assim disponibilizadas treze edições comuns (paperback), quatro edições especiais de capa dura (hardcover), treze edições para o Google Play e Google Books (cinco delas gratuitas), sete edições para o Amazon Kindle e seis edições para o Rakuten Kobo. Quarenta e três edições no total.

Este é um projecto para continuar. Estão a ser preparadas várias edições e estão a ser escritos alguns livros, tanto de astrologia como de literatura. Esperam-se portanto várias novidades para os próximos tempos. Os Livros - Rodolfo Miguel de Figueiredo é um projecto que dá muito trabalho, mas a satisfação de levar a minha palavra ao próximo é ainda maior.


Saiba mais sobre estes títulos no nosso site https://rodolfomfigueiredo.wixsite.com/livros

Conheça também os treze Notebooks publicados pela Magna Mater, um outro projecto que me é muito querido.

sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Reflexões Astrológicas 2023: Eclipse Solar Anular - Lua Nova em Balança

 Reflexões Astrológicas


Eclipses


Eclipse Solar Anular 

(Lua Nova em Balança)

Lisboa, 18h59min, 14/10/2023

 

Sol-Lua

Decanato: Vénus  

Termos: Saturno   

Monomoiria: Sol  

                                           

 

  O Eclipse Solar Anular de 14 de Outubro ocorre no signo de Balança, com Carneiro a marcar a hora, no Segmento de Luz (αἵρεσις) da Lua, com os luminares abaixo do horizonte, na VII, junto ao Poente (δύσις), e cerca de cinco minutos após o ocaso (hora de Lisboa), no decanato de Vénus, termos de Saturno e na monomoiria do Sol. O sentido de sombra e ocultação ganha assim um valor reforçado. O eclipse e o poente partilham o carácter de lugar ou momento de escuridão. A luz é ferida pela dicotomia da sua própria natureza e, sendo Saturno, o Sol da Noite - como designaram os babilónicos -, o regente de Balança, este eclipse adquire pois essa significação profunda.  

  Neste eclipse, mais do que nos últimos e talvez mais do nos próximos, o Dragão da Lua cingirá por completo a luz, o Sol, não por ser um eclipse com uma sombra extensa ou espacialmente significativa, mas sim por encerrar uma conjugação reforçada de sentidos. Por esta razão, a análise do eclipse solar de 14 de Outubro deve considerar primeiramente o valor conceptual e escatológico da luz e da sombra e, de forma paralela, o carácter simbólico deste dragão primordial. A astrologia moderna, perdendo a herança mitológica e a imagem do dragão ou serpente, preferiu as designações nodais em vez das dragontinas, todavia a sua presença original deve ser recuperada.

  No tratado gnóstico Pistis Sophia, tendo por base esta inspiração, diz-se o seguinte: Nesse momento, todavia, todos os céus vieram para o oeste, com todos os aeons e a esfera e os seus arcontes e todos os seus poderes. Todos eles correram para o oeste para a esquerda do disco do sol e do disco da lua. Mas o disco do sol era um grande dragão cuja cauda estava na sua boca e que levava consigo os sete poderes da esquerda.(IV, 136, ed C. Schmidt & V. Macdermot, 1978: 354. Leiden: E. J. Brill). O ourobóros, a serpente que circunda o Sol ou um ovo, é por excelência uma imagem tanto do sagrado feminino como da sombra eclíptica, lembremo-nos, por exemplo, do mito pelasgo da criação, de Eurínome e Ofíon. Na astrologia, o Dragão da Lua, o eixo nodal, preserva toda uma tradição de sentido, uma herança, que é particularmente fértil no que aos eclipses concerne.

  A natureza sombria do eclipse implica, no entanto, e de acordo com a sua própria natureza, um carácter maléfico. Uma leitura astrológica que teme a sombra, a destruição e a morte, tão comum na astrologia contemporânea, fica sempre aquém da realidade. Dante, na Divina Comédia, no Purgatório, diz, pela boca de Virgílio, falando para Estácio: “Tu se' ombra e ombra vedi.” (XXI, 132). De certa forma, é a nossa condição: somos sombras e vemos sombras. Foi, todavia, o amor, a amizade entre eles, que fê-lo tratar uma sombra como se fosse uma coisa sólida (Purgatório, XXI, 133-6: Ed ei surgendo: «Or puoi la quantitate / comprender de l’amor ch’a te mi scalda,/ quand’ io dismento nostra vanitate,/ trattando l’ombre come cosa salda.»). O amor possui portanto o poder de transformar a sombra, de lhe dar a forma de uma realidade interna ou externa, materializando-a, e isso acontece por uma única razão: o amor é luz e não existe sombra sem luz.  

  Na subida da montanha, o canto XX do Purgatório, anterior a este que aborda a amizade, termina com um terramoto. Os desastres naturais e, em certa medida, os desastres humanos (guerras, revoluções, assassinatos, etc.) têm uma relação íntima com os eclipses. Entre a sombra e a ruína, existe um caminho e, por vezes, é nos estilhaços, como um vestígio de vida, que a luz pode ser encontrada. A observação do tema de eclipse para cada localidade, e em especial se manto umbral a cobrir, é fundamental. Não devemos temer as previsões. Se um luminar tiver a preponderância de bons aspectos, especialmente dos benéficos, e se estiver no seu domicílio ou exaltação, os efeitos negativos serão minimizados, mas não anulados. Já se estiver no seu exílio ou queda ou junto dos maléficos, produzirá uma acção negativa aumentada. Os eclipses tendem assim a gerar mudanças, redistribuições e desastres.

  No caso específico dos desastres naturais, os eclipses são indicadores importantes. Por exemplo, as conjunções ou oposições de Marte, Júpiter ou Saturno são sinais indiscutíveis, sobretudo em certos signos ou sobre os pólos (κέντρα). Antes de avançar nesta questão, convém fixar-se a influência temporal e geográfica do eclipse de 14 de Outubro. Se utilizarmos uma técnica que me é cara, e um pouco diferente da ptolemaica, e que concilia a duração do eclipse com os tempos de ascensão, chegamos a uma influência que se estende até cerca de um ano e oito meses. Quanto a área geográfica, o eclipse ocorre ao longo do continente americano, estando o seu centro ao largo da Nicarágua e da Costa Rica. Este aspecto é interessante se pensarmos que o eclipse tem o seu lugar de maior escuridão mesmo diante de um conjunto de parques e reservas naturais. Do lado da Nicarágua, temos a Reserva Biológica Indio Maíz e, do lado da Costa Rica, o Refúgio Nacional de Vida Silvestre Barra del Colorado e o Parque Nacional Tortuguero. Se quisermos um planeta vivo no futuro, a vida selvagem precisará urgentemente de luz.

  De acordo com as regências da astrologia antiga, a influência geográfica é um pouco diferente. Segundo Valente (Antologia I, 2), as seguintes zonas estão sob a influência de Balança: a Báctria (região persa do Coração que corresponde actualmente ao Afeganistão, Tajiquistão, Uzbequistão, Paquistão e China), a China, a zona do Cáspio, Tebaida (região do Antigo Egipto entre Abidos e Assuão), o Oásis (Oásis de Siwa ou Siuá, no deserto da Líbia), Troglodítica (região antiga do deserto líbio, mas que se pode estender por uma área que vai até ao Mar Vermelho e ao Corno de África), a Itália, a Líbia, a Arábia, o Egipto, a Etiópia, Cartago, Esmirna (Anatólia, Turquia), os Montes Tauro (Sul da Turquia), Cilícia (Turquia) e Sinope (Norte de Turquia, junto ao Mar Negro). Manílio coloca a Itália e, em especial, a cidade de Roma sob a regência de Balança, referindo, por um lado, que Roma controla as mais variadas coisas, exaltando e precipitando as nações nos pratos da balança e, por outro lado, este é signo do imperador Augusto, que terá nascido a 23 de Setembro de 63 AEC (Astronomica V,773-77).

  O eclipse solar de 14 de Outubro insere-se na série Saros 134. Esta série iniciou-se a 22 de Junho de 1248 e terminará a 6 de Agosto de 2510. Começa portanto em Caranguejo (Lua) e finda em Leão (Sol). A relação entre luz e sombra torna-se, uma vez mais, determinante. O próximo eclipse da série será a 25 de Outubro de 2041, em Escorpião, passando-se na série de Vénus a Marte. Existe novamente aqui um jogo de polaridades que também se encontra no tema do actual eclipse: o caminho descendente em que se insere a sizígia obscurecida estende-se também de Marte em Escorpião até Vénus em Virgem. De outra forma e considerando-se apenas Balança, o actual eclipse é o segundo da série a ocorrer de forma seguida neste mesmo signo. O primeiro foi a 3 de Outubro de 2005. Os dois primeiros eclipses totais da série 134 também se deram em Balança: a 9 de Outubro de 1428 e a 20 de Outubro de 1446. No entanto, a máxima interpretativa que se deve seguir é de que o primeiro eclipse de uma série Saros e o seu tema astrológico servem de matriz para toda a série, é o seu tema genetlíaco.

  A 22 de Junho de 1248, o Sol e a Lua estavam em Caranguejo, como já foi referido, bem como Neptuno, Marte e Mercúrio em Leão, Saturno e Plutão em Escorpião, Júpiter e Caput Draconis em Sagitário, logo a Cauda está em Gémeos, Úrano em Aquário e Vénus em Touro.

  Se pensarmos que este eclipse ocorreu no início do segundo quartel do século XIII, numa época de profundas alterações políticas, socias, religiosas, espirituais e culturais, estes elementos astrológicos tornam-se mais evidentes. Temos, por exemplo, a fundação do império Mongol, do qual é preciso destacar o cerco de Bagdad e a destruição da Casa da Sabedoria, mas também a criação da Inquisição. Na data do eclipse inaugural desta série, é lançada a sétima cruzada pelo rei de França Luís IX. A tensão nesta região estende-se até hoje, até ao conflito israelo-palestiniano. Por outro lado, o rei Fernando III de Leão e Castela recupera Sevilha aos Almóadas. Já de um ponto de vista religioso, a capela gótica de Sainte-Chapelle é finalizada e consagrada com a cora de espinhos, uma relíquia concedida pelo imperador de Constantinopla Balduíno II. Uns meses mais tarde é colocada a pedra inaugural da Catedral de Colónia, depois da igreja antiga ter ardido.   

  Séneca afirma que A luz distingue-se do reflexo por ter a sua origem em si mesma, enquanto o reflexo brilha com luz alheia; a mesma diferença separa os dois tipos de vida: a vida mundana tira o seu brilho de circunstâncias exteriores, e o mínimo obstáculo imediatamente a torna sombria; a vida do sábio, essa brilha com a sua própria luminosidade!” (Ep.21.2; Cartas a Lucílio, 2ª ed,, trad. J. A. Segurado e Campos, 2004: 74. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian). Ora esta é, em certa medida, a matriz de sentido da série 134 e que se assume, de forma bastante expressiva, no eclipse de solar de Outubro. Os factores de intolerância política e religiosa, construídos sob o apelo da construção de novas verdades, estenderam-se até hoje. No eclipse inaugural, a conjunção da sizígia com Neptuno em Caranguejo, de Marte e Mercúrio em Leão, de Plutão e Saturno em Escorpião, estando estes em quadratura a Úrano em Aquário, e de Júpiter e da Caput Draconis em Sagitário são, de facto, sinais da promoção de uma luz alheia como luz verdadeira. A humanidade tende a confundir-se com sombras, ignorando a luz que brilha solitária e incógnita.  

  Paralelamente, a análise do eclipse de dia 14 deve considerar, primeiramente, dois vectores que estão muito marcados e que se estabelecem, de um ponto vista astrológico e de modo radical, o caminho luminar descendente que se alonga entre Marte em Escorpião e Vénus em Virgem, entre um deus da guerra domiciliado e uma deusa do amor em queda. Este via obscurecida é mediada pela sizígia umbral em Balança e que coloca sob os seus raios negros Mercúrio e a Cauda Draconis. Ora este caminho, e tendo em mente a regência de Balança, trará problemas sérios às democracias e, em especial, aos poderes parlamentares. A situação norte-americana é um bom exemplo, todavia, a situação é bem mais ampla e para isso basta observar o galgar mediático da extrema-direita populista e o carnaval que tem promovido nos vários parlamentos europeus. Na América do Sul, encontramos também exemplos semelhantes. A forma como o populismo confiscou os media constrói-se igualmente nesta premissa.

  Por outro lado, a conjugação desta via com a oposição entre Marte em Escorpião a Júpiter e Úrano em Touro, bem como a ligação destes a Saturno e Neptuno em Peixes (trígono e sextil) e a Plutão em Capricórnio (sextil e trígono), conduzirá inevitavelmente a desastres naturais, muitos deles particularmente destrutivos. Esta interpretação astrológica não é catastrofista, é sim realista, pois os sinais são evidentes. No caso português, e tendo em conta que o tema em análise foi elaborado para Lisboa, é impossível não vislumbrar a aproximação de um grande sismo. O período que circunscreve o actual eclipse, o eclipse solar total de 2 de Agosto de 2027 e o eclipse solar anular de 26 Janeiro de 2028 é crítico, sobretudo pelo facto do manto umbral destes dois últimos passar pelo epicentro do Terramoto de 1755 e pelo paralelismo simbólico com esta série Saros. Colher estes sinais é difícil, mas não os devemos temer. Na astrologia, como na vida, nem tudo são arco-íris.

  No tema do eclipse, Plutão é o astro mais alto e o sextil deste a Marte em Escorpião, os dois regentes deste signo, adensam a sua acção. No entanto, considerando-se o futuro ingresso de Plutão em Aquário, devemos ressalvar que a actividade destrutiva de Plutão não se limitará ao signo de Capricórnio. A sua passagem por Aquário trará transformações que não acontecerão connosco de mãos dadas, inspirando incenso e entoando mantras. Plutão não actua desta forma. Lembremo-nos que é o regente moderno de Escorpião e que olha quadrangularmente para Aquário, que é regido por Saturno (convém não esquecer) e por Úrano, ou seja, existe tensão nestas duas naturezas. Por outro lado, o facto de o tema do eclipse, para a hora de Lisboa, estabelecer-se de acordo com a ordem vernal coloca Marte em Escorpião, na VIII, no lugar da Morte. Esta posição dará uma força suplementar ao Senhor da Guerra e à sua natureza primordial. Note-se também que o anterior novilúnio estabeleceu-se segundo a ordem do Thema Mundi, o que confere um carácter radical e estruturante e uma continuidade aos dois eventos astrológicos.

  Este eclipse coloca naturalmente uma sombra sobre o signo de Balança, obscurecendo o seu potencial e adensando as suas qualidades negativas. Mercúrio estará sob esta influência contrária, trazendo uma expressão disruptiva à palavra e ao conhecimento. Não existirá portanto na comunicação um palco para a concórdia, bem pelo contrário. A presença da Cauda Draconis contrai, sob a égide do destino, o peso, a gravidade, da desmedida. A humanidade cai diante dos seus próprios erros. O grande maléfico, Saturno, traz consigo e com o seu companheiro de viagem, Neptuno, as feridas da Fortuna, sempre visíveis aquando do fim de um ciclo. Em Peixes, a pressão ou libertação que a totalidade confere torna-se realidade. Carneiro começa a subida da montanha, Capricórnio com o sentido de finalidade alcança o cume e Peixes senta-se e contempla a visão do mundo. Ora a acção, a finalidade e a totalidade são algumas das etapas da nossa viagem, individual e colectiva. Saturno pede-nos uma visão desempoeirada do mundo, liberta das amarras, das feridas, das vaidades, das paixões desse nosso caminho (sextil de Saturno e Neptuno a Júpiter e Úrano). No entanto, essa visão é extremamente difícil, sobretudo na actualidade, pois Saturno pede-nos para manter os olhos abertos, contemplativos, no meio de uma tempestade de areia. Neptuno, por seu lado, continua a alertar-nos para a necessidade de uma imaginação criativa e de uma vida compassiva, integrando a fantasia no sonho e não na ilusão. Este relembra-nos também que existem humanos de primeira e humanos de segundo.

  Por entre as sombras, é preciso, porém, saber colher as bênçãos. Procurá-las e encontrá-las, mesmo que seja por entre as cinzas. Vivemos tempos de guerra, de destruição e, por necessidade, de transformação. Os perigos, mais do que à espreita, circulam à nossa frente, todavia, existem sempre bênçãos. De uma perspectiva astrológica, mas também filosófica, para cada maléfico existe um benéfico e ao lado de cada sombra existe sempre luz. Temos de observar portanto Vénus e Júpiter. A posição dos benéficos não é contudo das mais favoráveis: Vénus está em queda e Júpiter retrógrado. Mas unem-se em trígono, dizendo-nos que a necessidade tece a vida electiva do bem. Vénus encontra-se fechada em si mesma, distante do mundo. Face à acção humana, o eterno feminino recuou e a Deusa escondeu-se.

  A oposição de Vénus em Virgem a Saturno e Neptuno em Peixes revela, como ferida do tempo e do destino, o peso da retribuição, desse afastamento. Porém, o trígono de Vénus em Virgem e Júpiter em Touro a Plutão em Capricórnio traz-nos, de acordo com a ordem tempo e da providência, uma era que conjuga a vingança de Gaia com o renascimento de Gaia. A natureza encontra caminho, já o humano pode perder-se na estrada da realidade. O sextil de Vénus a Marte e de Júpiter a Saturno exemplifica, uma vez mais, essa justaposição de bem e mal, de luz e sombra. A liberdade humana não está nos acontecimentos, está sim nesta escolha.

  O eclipse solar de 14 de Outubro, no signo de Balança, vem colocar a sombra sobre a harmonia dos contrários, ocultando a luz da concórdia. Este manto umbral vai dar-nos, como síntese do tempo, a retribuição, o preço da nossa desmedida. Só caminhando pela sombra chegaremos à luz.              

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Reflexões Astrológicas 2023: Parte I - Citação 2


Novidade

Reflexões Astrológicas 2023: Parte I


Sinopse

Nas Reflexões Astrológicas, procura-se analisar anualmente alguns eventos astrológicos. O objectivo é examinar e explorar, de ano para ano, diferentes aspectos do sistema astrológico, de modo a apresentar uma compilação interpretativa o mais ampla possível.

No ano de 2023, as Reflexões Astrológicas focam-se nos principais fenómenos astrológicos: as Luas Novas, os Eclipses, Ingressos e Retrogradações. Inclui-se também uma interpretação um pouco mais extensa dos eclipses que ocorrem em 2022.

Uma vez que os textos aqui reunidos foram publicados nos blogues do autor e nas redes sociais do autor, o livro electrónico é de distribuição livre e gratuita. As Reflexões Astrológicas para 2023 serão disponibilizadas em duas partes, correspondendo cada uma aos textos de um semestre. O livro impresso será comercializado a preço reduzido, de modo a tornar estas reflexões acessíveis.


Livro

Edição Comum
(Paperback)

Edição: Julho de 2023

Páginas: 120

ISBN: 9798398702453

Preço: 9,00€ (UE)



Ebook Gratuito


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