sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Lua Fora de Curso: Janeiro de 2022

 

Lua Fora de Curso


Janeiro de 2022


A Lua, como qualquer Planeta, quando está Vazio ou Fora de Curso, preserva um princípio de continuidade cíclica, embora desconectada, mas perde o sentido de direcção. Existe uma ausência de finalidade, apesar de existir movimento.

Os períodos em que a Lua está Fora de Curso devem ser tidos em consideração para melhor se decidir o tempo de agir ou pensar, de falar ou calar. Em termos empresariais, este não é, por exemplo, o momento certo para fechar um acordo ou negócio, para lançar um produto ou para marcar uma reunião. 

A Lua Fora de Curso não é, porém, o único aspecto a ter em consideração, mas é um dado fundamental para a astrologia aplicada às empresas.

 
Cálculos para a Hora de Lisboa

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Brevemente: Reflexões Astrológicas 2021 - Parte II


Novidade 


Em Janeiro de 2022 e à semelhança do que aconteceu com a primeira parte das Reflexões Astrológicas de 2021, sairá um livro que reúne os textos do segundo semestre, nos quais foram analisadas as lunações (lua nova e lua cheia de cada mês) e os eclipses. Ora este livro, também como a Parte I, será disponibilizado gratuitamente na forma de livro digital (ebook). Já o livro impresso terá um preço bastante económico, o mesmo que tem o livro anterior, e estará disponível no Amazon.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Boas Festas


Aproveitamos também para relembrar que entre os dias 23 de Dezembro e 3 Janeiro não se efetuam nem consultas, nem agendamentos.

Utilize assim estes últimos momentos para adquirir um Cheque-Oferta e ofereça a quem precise uma consulta de Astrologia ou Tarot. Para mais informações leia a nossa secção de consultas no nosso sítio com informações acerca das mesmas, bem como o preçário (https://rodolfomfigueiredo.wixsite.com/astrologia-e-tarot/consultas).


Votos de umas Boas Festas
Rodolfo Miguel de Figueiredo

sábado, 18 de dezembro de 2021

Lua Cheia - Eixo Gémeos/Sagitário: Reflexões Astrológicas

 Reflexões Astrológicas


Lunações


Lua Cheia: Eixo Gémeos – Sagitário


Lisboa, 04h35min, 19/12/2021

 

Lua

Decanato: Sol

Termos: Saturno

Monomoiria: Vénus   

 

Sol

Decanato: Saturno

Termos: Marte

Monomoiria: Saturno

 

            A última Lua do Cheia de 2021 coloca a Lua no seu próprio Segmento de Luz (αἵρεσις), acima do horizonte, sendo ela a luz mais alta, embora fixada no Lugar da Morte (VIII), no signo de Gémeos e com a Caput Draconis, no decanato do Sol, nos termos de Saturno e na monomoiria de Vénus. Já o Sol encontra-se em Sagitário, fora do Segmento de Luz, abaixo do horizonte, no Lugar do Viver (II), no decanato de Saturno, termos de Marte e monomoiria de Saturno. Com o Sol, mas para além dos seus raios encontra-se Marte e a Cauda Draconis. Ora este encontro, sem a qualidade abrasiva de que Marte poderia beneficiar, intensifica a força do elemento de passagem e do espírito de viagem, de travessia do rio da realidade, que é própria do eixo Sagitário-Gémeos. Porém e dado o eixo de lugares em que os luminares se firmam, a intensidade não possui um valor próprio e, neste caso, ou se eleva ou se afunda. A transformação nesta qualidade axial tem portanto um potencial de transformação que não é em si mesmo valorativo.

            Os luminares, entre o modo de vida (II) e a qualidade da morte (VIII), concedem a luz que permite encontrar o sentido do real. A união do Sol e da Lua com o corpo do Dragão da Lua, aquele que a 18 de Janeiro de 2022 deixará o eixo Sagitário-Gémeos, faculta a possibilidade de se enraizar o limite e o limiar da mensagem proposta. Essa passagem da Sabedoria à Palavra deixará de ser a luz que guia para voltar a ser mistério. O Dragão da Lua coloca sobre a vida o peso da Necessidade, é um agente do Destino e da Providência, daí que Vétio Valente diga, por exemplo, que o ponto quadrangular à Caput tem uma força anairética (Antologia, III, 9), ou seja, a criação e a destruição ou a acção e a retribuição são expressões do Dragão da Lua. Ora, neste plenilúnio, sobretudo pela proximidade dos luminares ao corpo do Dragão, existe uma dificuldade de efectivação na sua proposta de sentido. O caminho da Sabedoria à Palavra é renegado, é visto por uns e percorrido por poucos, e agora quando a sua proclamação está a terminar, a via da Morte ao Viver já surge no horizonte. Desta forma, será preciso fixar o valor nessa senda e encontrar o sentido da morte para transformar o modo de vida, o que já surge com clareza pelo facto do eixo do horizonte se estender de Escorpião a Touro.    

            O ponto proposto anteriormente por Valente encontra-se no mesmo signo onde está Neptuno e, embora já distante, contamina esse lugar com o elemento destruidor, e também devido à observância quadrangular dos luminares e de Marte, ou seja, a visão de totalidade que é o Amor de Deus (Neptuno em Peixes) não alimenta nem a Sabedoria, nem a Palavra, não é acolhida como a luz que guia, a grande iluminadora. Porém, Neptuno está na V, no Lugar da Boa Fortuna (ἀγαθή τύχη), mostrando como tanto a compaixão como a imaginação continuam a dar novos mundos ao mundo. E, no final do ano, quando Júpiter se juntar Neptuno, essa mensagem ganhará um novo fôlego, revelando-se, novamente, o poder da solidariedade.  

            Por outro lado, se Marte coloca a força e a tensão sobre os luminares e o Dragão da Lua, então Júpiter e Saturno estruturam a sua acção, concedendo-lhes tanto a matéria e a forma como a consciência íntima do espaço e do tempo, da justiça e da necessidade. O sextil de Júpiter e Saturno ao Sol, a Marte e à Cauda e o trígono à Lua e à Caput conduzem o humano e a humanidade à sua proposta de sentido, ou seja, a partir do Lugar sob Terra (IV) e junto ao Ponto Subterrâneo (IC), Júpiter e Saturno permitem a refundação das bases da realidade quer ao nível individual, quer na dimensão colectiva ou social. As lições do passado tornar-se-ão mais vivas, assinalando que se a história não se repete, repete-se o humano.  

           Contudo, por estarem fora do segmento dominante, a luz dos senhores do espaço e do tempo está diminuída, o que enfraquece a qualidade a benéfica de Júpiter e exacerba a qualidade maléfica de Saturno. Nestes tempos que vivemos, o bem e a justiça que a humanidade poderia criar e seguir desagregam-se e dispersam-se, esvaziando-se na espuma dos dias, e, de um outro modo, a retribuição, a consequência de uma ὕβρις, torna-se mais evidente e activa. Neste plenilúnio, a acção humana estará sobre um olhar atento e vigilante das Meras e a Roda da Necessidade há-de impor a sua gravidade, pois só assim poderá existir transformação.

        Um outro encontro que marca de forma indelével este plenilúnio é o de Mercúrio, Vénus e Plutão em Capricórnio, no Lugar da Deusa (III). No signo do poder e da culminação, a Palavra, o Amor e a Morte unem-se num único sentido, concentrando o potencial do futuro. Entre outras significações, esta é uma co-presença que pode dar origem a um novo movimento artístico, literário ou filosófico. Encontramos aqui as bases de um movimento assente num novo realismo que contraria as interpretações líquidas, dispersas e disformes que dominam o olhar actual sobre o mundo e sobre o humano. Capricórnio irá conceder o rigor que falta e a exigência que se rejeita, dar-lhe-á a precisão de uma finalidade.

        Face ao segmento de luz dominante, Vénus apresenta-se como o grande benéfico e, se pensarmos que Vénus está no Lugar da Deusa e a Lua é a luz mais alta, então concluímos, uma vez mais, que o Eterno Feminino marca o fim deste ano de 2021. Ora Vénus, com Mercúrio e Plutão, agrega-se numa simbiose de bênção e dádiva a Úrano em Touro (trígono) e a Neptuno em Peixes (sextil). A Revolução da Terra (Úrano em Touro) e o Amor de Deus (Neptuno em Peixes) fundem-se com o Poder da Palavra, do Amor e da Morte (Mercúrio, Vénus e Plutão em Capricórnio), concedendo ao mundo e ao humano um intenso potencial de transformação. Note-se que também aqui o feminino traz consigo a sua dádiva, pois estes aspectos têm a sua raiz em signos de Terra e de Água. Algo que é igualmente visível no trígono de Úrano a Plutão e nos sextis de Úrano a Neptuno e de Neptuno a Plutão. A Grande Mãe estende as suas mãos a quem luta pelo planeta e pela humanidade, desvelando o quanto ela se insurge e se revolta. Gaia é o ventre e o túmulo, a mãe, mas também o vulcão e o sismo.    

        Quando se fala de mudança, de transformação, ou até mesmo de revolução, existe sempre um movimento contrário, uma resistência que só é natural, porque a sombra continua a pesar sobre o humano. A sombra da personalidade e a penumbra que se estende sobre as relações sociais assenta numa teia de vaidade, de ilusão e de superficialidade. O lago de Narciso continua a colher o olhar e, numa Lua Cheia, onde os luminares se contemplam de frente, unindo-se e opondo-se, é fácil confundir a luz com o fogo-fátuo.

            Desta forma, a quadratura de Júpiter e Saturno a Úrano, unindo-se a partir do Lugar Sob a Terra (IV) com o Poente (VII), assinala que também as fundações da realidade encontram o seu fim, renovando-se e recriando-se, fazendo do velho o novo e do novo o velho. Os pilares do templo podem ruir para depois se erguerem num dolce stil novo, como diria Dante no Purgatório (XXIV, 57). Com esta quadratura, podemos ser os barqueiros das profundezas da realidade, sombrias e cristalizadas, ou os timoneiros da luz prometida e anunciada. Sob o brilho da Lua, de uma Lua Cheia, alta no céu, a Senhora da Luz, illuminata et iluminatrix, consagra a Nova Era, o Novo Humano.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Livros: Rodolfo Miguel de Figueiredo

Livros

Rodolfo Miguel de Figueiredo


Neste Natal, ofereça livros.


Reflexões Astrológicas 2021: Parte I
Nas Reflexões Astrológicas, procura-se analisar anualmente alguns eventos astrológicos. O objectivo é examinar e explorar, de ano para ano, diferentes aspectos do sistema astrológico, de modo a apresentar uma compilação interpretativa o mais ampla possível. No ano de 2021, as Reflexões Astrológicas focam-se nos principais fenómenos lunares: as Luas Novas e as Luas Cheias. Inclui-se também uma interpretação um pouco mais extensa dos eclipses que ocorrem em 2021, cruzando-se aqui os ensinamentos da astrologia antiga e da astrologia mundana ou global. As Reflexões Astrológicas para 2021 serão disponibilizadas em duas partes, correspondendo cada uma aos textos de cada semestre.

ISBN: 9798758206140
Edição: Julho de 2021
Páginas: 110

Ebook Gratuito
ou descarregue na secção Biblioteca do nosso site

Edição de Capa Mole


Fragmentos Astrológicos
Os Fragmentos Astrológicos são uma forma de conhecer a astrologia antiga com um olhar contemporâneo e de encontrar um outro sentido para a astrologia enquanto linguagem ou representação da realidade. Neste livro, estão reunidos, com algumas correcções e actualizações, um conjunto de textos que se encontravam dispersos no sítio, no blogue e nas redes sociais do autor. As primeiras três secções (Dicas Astrológicas, Reflexões Astro-Filosóficas e Considerações Astro-Mitológicas) serviram de mote para o título, pois inscrevem-se no estilo fragmentário sem perderem, porém, a visão de totalidade. Na última parte, foram incluídos três ensaios (“Saturno e o Feminino na Astrologia Antiga, “Dodecatemoria ou a Harmonia da 12ª Parte” e “O Mito como Sentido das Estrelas”) que, embora publicados em parte ou no seu todo, foram revistos e aumentados e que estão em harmonia com os excursos anteriores. Pode-se encontrar também um aprofundamento das referências bibliográficas, permitindo assim uma visão de conjunto que sustenta a proposta apresentada.

ISBN: 9798754265080
ISBN: 9798755562720 (ed. Capa Dura)
Edição: Setembro de 2021
Páginas: 240

Ebook

Edição de Capa Mole

Edição de Capa Dura


O Resto Permanece Humano: Livro I

O Resto Permanece Humano é um projecto editorial que procura reunir a obra poética dispersa no blogue com o mesmo nome, bem como nos outros sítios e redes sociais do autor, incluindo também muitos poemas inéditos. Os noventa e dois poemas que estão reunidos neste primeiro livro foram escritos em 2018 e 2019 e estão organizados de forma a permitir uma percepção dos vários vectores que sistematizam o pensamento do autor. A obra cujo título segue os versos de Ovídio, “cetera sunt hominis, partem damnatur in unam /induiturque aures lente gradientis aselli” (Metamorfoses, XI, 178-9), pretende mostrar que, quando a acção humana e a espuma dos dias colocam o humano em remissão, esvaziando o sentido de humanidade, existe sempre algo que resta, algo que conserva esse humano que se perde. A sabedoria continua a ser um caminho de redenção.

ISBN: 9798753613622
Edição: Setembro de 2021
Páginas: 152

Ebook

Edição de Capa Mole


Esta Noite Sonhei com Dante e outras histórias
Este pequeno livro, iniciado pelo conto Esta Noite Sonhei com Dante e acompanhado por mais três pequenas histórias (O Homem que deu a Palavra ao Fogo, O Louco de um Livro Só e O Velho que Não Escutava o Riso dos Golfinhos), reúne textos escritos entre 2016 e 2017 e que apresentam uma unidade de sentido, consistente com o propósito de pensar o humano e de integrar a sua natureza na tradição literária e filosófica. Nestas quatro ficções, pretende-se que a palavra seja sugestão e que o pensamento se torne a mensagem do texto. De Hipátia a Dante, as referências filosóficas e poéticas pretendem fixar um sentido no humano, trazendo a origem, a fundação, para o tempo presente e transformando-a em revelação. Esse elemento de passagem não pretende servir de redenção, mas sim de catarse, de purificação do humano.
ISBN: 9798758835968
Edição: Outubro de 2021
Páginas: 68

Ebook

Edição de Capa Mole