sexta-feira, 23 de julho de 2021

Lua Cheia - Eixo Aquário/Leão: Reflexões Astrológicas

  Reflexões Astrológica

Lua Cheia


Lua Cheia: Eixo Aquário – Leão

Lisboa, 03h37min, 24/07/2021

 

Lua

Decanato: Vénus

Termos: Mercúrio

Monomoiria: Júpiter 

 

Sol

Decanato: Saturno

Termos: Júpiter

Monomoiria: Vénus  

 

            O eixo da Lua Cheia de Julho coloca a Lua acima do horizonte, no seu próprio segmento de luz, no Lugar de Deus (IX), no decanato de Vénus, termos de Mercúrio e monomoiria de Júpiter. Por seu lado, o Sol surge no Lugar da Deusa (III), abaixo do horizonte, fora do seu segmento de luz, no decanato de Saturno, termos de Júpiter e monomoiria de Vénus. Sendo por natureza a Lua Cheia um fenómeno astrológico axial, esse carácter estender-se-á e conjugar-se-á com outros eixos. Por um lado, a Lua Cheia ocorre no eixo Aquário-Leão, trazendo à representação a dicotomia, também ela axial, do individual e do colectivo, do pessoal e do social, por outro lado, essa dinâmica axial surge no eixo dos lugares de Deus e da Deusa, do Deus-Sol e da Deusa-Lua (IX-III). Ora o potencial axial coloca dois elementos, não numa verdadeira oposição, mas a olharem-se de frente, a retesarem entre si uma linha, um fio de Ariadne, que representa tanto uma tensão, própria da polaridade, como uma harmonia, um encontro ou união amorosa dos opostos – algo que só se concretiza ou se torna efectivo na Lua Nova ou numa qualquer conjugação.


            Com este carácter axial a Lua Cheia de Julho coloca a tensão na individualidade, no Sol que, na Noite Escura da Alma, perde a sua luz. A individualidade leonina terá de enfrentar a sombra, terá de olhar-se ao espelho e fitar a soma das suas vaidades. A presença de Marte no signo de Leão, mas já fora do alcance dos raios solares, vai frisar e exacerbar a inquietude radical desta dinâmica. No Lugar da Deusa, o Sol sente a orfandade do feminino e a perda da palavra. Pelo contrário, a Lua, no Lugar de Deus, irradiando, brilhando no seu segmento de luz, traz o feminino à espiritualidade, ao pensamento e, por estar em Aquário, ao humano e à construção contínua da humanidade.


            A Lua encontra-se, porém, junto a Saturno. Lembremo-nos de uma tradição antiga, que contraria a correspondência comum de Ptolomeu (Apotelesmática I, 6, 1), e que nos diz que Saturno é feminino. Essa é a tradição enunciada, primeiramente, por Doroteu de Sídon (século I EC), no seu Carmen Astrologicum (I, 10, 18-19), e que se encontra em harmonia com a doutrina do segmento de luz (αἵρεσις), sobretudo se considerarmos que existe um benéfico e um maléfico diurno (Júpiter e Saturno) e um benéfico e um maléfico nocturno (Vénus e Marte), sendo um masculino e outro feminino. Esta harmonia dos contrários só existe se Saturno for feminino. Como em todas as tradições, tende a existir uma fundamentação cultural, filosófica ou mitológica. Cronos derrota Úrano, castrando-o, com a ajuda de sua mãe, Gaia. É uma divindade que reúne, também na sua forma romana, fortes elementos telúricos e ctónicos, enraizando-se portanto na terra-mãe. Por outro lado, a sua companheira é Reia, a deusa-mãe que se associará a Cíbele. Ora esta deusa, Reia-Cíbele, a Mãe dos Deuses, é a mesma que Manílio coloca a reger o signo de Leão, juntamente com Júpiter (Astronomica II, 447). Existe portanto em Saturno uma subalternância de poder, uma certa submissão ao feminino, à Necessidade e às Meras - as verdadeiras deusas do tempo.


            A Lua conjunta a Saturno, no Lugar de Deus, associa o feminino ao tempo e à forma, pois se Júpiter concede a matéria, Saturno força a forma na matéria. Essa é a tensão da criação. Por estarem em Aquário e no Lugar de Deus, a Lua e Saturno, sobretudo se tivermos em conta que se opõem ao Sol e a Marte, vão impor sobre o colectivo, sobre a dimensão social que procura a revolução do humano, transformando-o e agregando-o numa verdadeira humanidade, uma necessidade de forma, de construção de uma consciência de si, integrada no tempo e no meio. A forma do colectivo, quando burilada com grande esforço pela individualidade, exige sempre um espírito de serviço e uma vontade desapegada. É preciso queimar no fogo da consciência a soma de todas as vaidades. Ora esse esforço vai encontrar necessariamente Úrano em Touro (quadratura), no Mau Espírito (κακός δαίμων), revelando que a sombra revoltada da Terra paira sobre o mundo. A natureza está cansada dos seus opressores e, como um animal ferido ou uma fêmea protegendo as suas crias, mostrará as suas garras e o seu ferrão.


            Paralelamente, temos Júpiter em conjugação quase exacta à Culminação (MC), despedindo-se - até voltar - do signo de Peixes. Ora no Ponto Subterrâneo, em posição diametral, temos Vénus, recém-chegada à constelação de Virgem. Os benéficos estendem-se, desta forma, da fundação ao cume. Por estar no seu próprio segmento de luz, embora abaixo do horizonte, Vénus é o benéfico cuja luz é mais intensa. No entanto, Júpiter, apesar de estar fora do seu segmento, acima do horizonte e retrógrado, colhe a luz de Vénus. A posição dos benéficos, neste plenilúnio, é como um feixe de luz, um raio fulgente que espalha o desejo (Vénus) de verdade (Júpiter), o Amor e a Justiça. Neste eixo zodiacal, os benéficos pedem que não se perca o serviço ao próximo, o acto desapegado de cuidar do corpo e da alma.


            Com os benéficos a olharem-se de frente, a luz que se une por distinção, e não por conjugação, não se limita a si própria, jorra como uma dádiva, um dom do céu. Vénus (IV) une-se diametralmente a Neptuno (X) e triangularmente a Úrano (XII) e a Plutão (VIII). Já Júpiter une-se por presença a Neptuno (X) e hexagonalmente a Úrano (XII) e a Plutão (VIII). Estas uniões apresentam também o modo como, neste momento, os planetas transpessoais se unem: Úrano em Touro em sextil a Neptuno em Peixes; Neptuno em sextil a Plutão em Capricórnio; e Plutão em trígono a Úrano. A tessitura ou a urdidura destas relações surgem como uma síntese dos nossos tempos e como uma proposta de futuro. Com os benéficos vigiando, concedendo a sua dádiva, a revolução da terra (Úrano em Touro), a compaixão como unicidade (Neptuno em Peixes) e o poder da morte (Plutão em Capricórnio) transformam a nossa realidade. Estas posições trazem consigo o dom da possibilidade. Não obrigam a mudança, mas estão lá, umas vezes discretas, sussurrando, outras vezes pujantes, clamando e gritando pelas transformações necessárias.


            Mercúrio em Caranguejo, no Lugar do Modo de Vida, do Viver, resume o valor da origem enquanto palavra, enquanto instrumento criador. A comunicação fixará na tradição, no passado, no valor da vida e da morte, a bênção do conhecimento. Esse potencial da palavra como origem é particularmente expressivo pelo facto de Mercúrio (II) se unir de forma benéfica a Vénus (sextil) e a Júpiter (trígono), mas também a Úrano (sextil) e a Neptuno (trígono). Com esta união, a palavra torna-se uma dádiva, um dom de transformação. Nesta posição, o valor do conhecimento trará consigo a alegria de um despertar, de um renascer. É como se encontrássemos um manuscrito perdido e ao lê-lo descobríssemos um novo mundo, um novo humano. A descoberta dos manuscritos de Nag Hammadi trouxe essa sensação. Esta é a origem como potencial de transformação. Porém, a potência da criação carrega consigo, como um desígnio inaugural, a potência da destruição. A morte é a sombra da vida. Com Mercúrio (II) em oposição a Plutão (VIII), a palavra como valor da vida encontrará a qualidade da morte, o seu poder. Plutão no Lugar da Morte é o deus Hades a subir à terra e a raptar Perséfone. É o lamento de Deméter, o Inverno e a destruição sobre o manto de Gaia, daí que seja o senhor de pestes e pandemias, de incêndios e secas, de vulcões e erupções.


            À semelhança daquilo a que assistimos na Lua Nova de Julho, a oposição de Marte a Saturno e a quadratura destes a Úrano continua a ser, por excelência, o principal elemento de tensão neste novilúnio. Porém, no novilúnio, este posicionamento recaía sobre os pólos, os pontos cardeais (κέντρα), mas agora situa-se em casas cadentes, o que naturalmente reduz a sua condição malévola. A acção destes planetas continuará todavia e os seus efeitos trarão tensão e destruição, externa e interna. No entanto, o corpo do Dragão estende-se sobre o horizonte, troando a importância da viagem da palavra à sabedoria e da sabedoria à palavra. Essa continua a ser uma mensagem para o futuro.

sexta-feira, 9 de julho de 2021

Lua Nova em Caranguejo: Reflexões Astrológicas

Reflexões Astrológicas

Lunações

Lua Nova em Caranguejo

Lisboa, 02h17min, 10/07/2021

 

Sol-Lua

Decanato: Mercúrio

Termos: Mercúrio

Monomoiria: Sol

 

         

   A Lua Nova de Julho ocorre no signo de Caranguejo, de noite e sob o horizonte, no Lugar da Deusa (III) e junto ao Ponto Subterrâneo (IC), nos termos e decanato de Mercúrio e na monomoiria do Sol. É facilmente observável o modo como o carácter primordial desta lunação acentua o Feminino como origem, sentido e transformação. Caranguejo é o signo da origem e tanto o signo como o lugar em que a sizígia se firma expressam uma natureza lunar radical. Por outro lado, ao colocar-se junto ao Ponto Subterrâneo, o encontro dos luminares adquire um valor de base ou fundação, enraizando-se assim no ventre da Terra, no silêncio e na escuridão inaugural. O sistema de casa-signo ou signo inteiro permite que o valor de subterrâneo, de abismo original esteja partilhado entre a III e a IV, ou seja, ambos adquirem o sentido de Lugar Sob a Terra. Desta forma, a Lua Nova reúne em si vários elementos que integram a expressão do Feminino, da Grande Mãe.

   No Lugar sob a Terra (IV), estando o Ponto Subterrâneo na III, Vénus e Marte unem os seus raios. Convém que se note que, para além dos luminares, no que à união dos opostos concerne, estes são os astros mais favorecidos. Vénus e Marte estão no seu próprio segmento de luz (αἵρεσις), lançando, a partir das profundezas da Terra, os seus raios. No signo de Leão, onde a individualidade se torna génese e criação, complementam a mensagem, o sentido profundo, que a união dos luminares projecta para todo o tema. A luz, não desce do céu, nasce no abismo, no útero de Gaia, do Sagrado Feminino. Vénus e Marte afirmam aqui a união dos contrários e, sabendo nós que os benéficos (ἀγαθοποιοί) encerram em si o valor da dádiva, será sobretudo o planeta de Afrodite a atenuar o olhar diametral (oposição) que se tece entre os maléficos (κακοποιοί). Os benéficos (Vénus e Júpiter) têm sempre o poder de abençoar, de trazer em si a luz do bem, e essa dádiva transforma sempre o lugar ou o aspecto, anulando ou atenuando qualquer malefício.

   Por outro lado, Vénus e Marte unem hexagonalmente (sextil) os seus raios com Mercúrio. A fase helíaca destes astros é essencial para compreender a sua expressão neste novilúnio. Vénus e Marte, estando para além dos raios do Sol, são Estrelas da Tarde, adquirindo portanto uma natureza feminina e um carácter emocional e intuitivo. Nesta posição, Vénus é a Afrodite Cipriota, é Inanna e Deméter, é Ísis e Bast. Já Marte como Estrela da Tarde é o Herói que se inicia nos mistérios da Deusa. É Ulisses na ilha de Circe. É Héracles, vencendo os desafios de Hera. É Artur a receber Excalibur da Senhora do Lago. Na constelação de Leão, Marte é o deus ou o herói que, do útero do Feminino (Caranguejo/Lua), emerge para a Luz, não deixando de ser seu filho, irmão e amante. Porém, por ser uma Estrela da Tarde e estar junto a Vénus, Marte em Leão torna-se o herói que se entrega à Deusa, que se submete à sua intensidade sexual e participa na sua fertilidade.

   Mercúrio, pelo contrário, toma a posição dianteira e mostra-se como Estrela da Manhã. Nesta posição, Mercúrio é o mensageiro dos deuses e o arauto do Logos, mas é também Hermes Crióforo, o ardiloso pastor da Arcádia. Mercúrio em Gémeos, no seu domicílio diurno, é tanto a palavra proclamada como a palavra sussurrada, podendo surgir como verdade contada no deserto ou mentira aplaudida na multidão. Essa expressão de Mercúrio é consubstanciada pela presença da Caput Draconis no mesmo signo. Até bem perto do Natal, o Dragão da Lua estenderá o seu corpo no eixo Sagitário-Gémeos, sugerindo uma viagem iniciática da Sabedoria (Sagitário) até à Palavra, ao Conhecimento (Gémeos), dando assim sentido à forma. Depois, seguir-se-á o caminho ou a senda que vai da Morte (Escorpião) à Vida (Touro), que integra o morrer no modo de se viver.

   A razão pela qual Vénus se assume, neste novilúnio, como a expressão maior da dádiva dos benéficos prende-se sobretudo ao facto de Júpiter estar fora do seu segmento, mas também por formar um aspecto de tensão (quadratura) com Mercúrio e com o Dragão da Lua, dificultando a sua expressão. No entanto, apesar do benéfico diurno estar assombrado pelo peso da noite, não deixa de contribuir com a luz da sua dádiva. O Senhor do Espaço, da Verdade e da Justiça une-se triangularmente aos luminares, hexagonalmente com Úrano e Plutão e por presença com Neptuno. Júpiter em Peixes, conjunto a Neptuno, e partir do Bom Espírito (ἀγαθόν δαίμων), da XI, concede e partilha a dádiva da compaixão e o dom da contemplação. Exorta assim a uma outra forma de se estar colectivamente. O tempo pós-pandemia ou de cansaço da pandemia não deve ser um regresso à falsa normalidade, nem à ilusão de uma sociedade líquida, construída sobre a vaidade e o egocentrismo. A integração na luz pede sempre uma imersão desapegada na totalidade.

   Do cume do céu (MC), Plutão, o Senhor da Morte, é o astro que está mais perto da culminação, embora cadente. No Lugar de Deus (IX), a morte é aquela que ressuscita, que purifica e que traz o infinito à solidão do eu. Sem a presença da morte, seria impossível fixar um valor, conferir uma qualidade axiológica, daí que a lembrança constante - marcada com o ritmo de um tambor – de que também nós vamos morrer seja uma condição de possibilidade para a construção de um novo modo de vida. Ora a dificuldade de integrar na vida esse tambor iniciático da melodia da ceifeira é observável pela oposição de Plutão (e do MC) aos luminares, ou seja, tem de se saber acolher essa via de transformação. Por outro lado, Plutão une-se em trígono a Úrano, que está em conjunção ao Ascendente, e em sextil a Neptuno (e a Júpiter) que, por sua vez, se une também em sextil a Úrano. Esta união que une a Morte (Plutão), a Compaixão ou o Amor Universal (Neptuno) e a Revolução (Úrano), concedendo as bênçãos e os dons a um processo interno e colectivo de transformação, irá equilibrar, beneficamente, aquela que une a Força/Amor (Marte/Vénus), o Tempo (Saturno) e a Revolução (Úrano).

   A oposição de Vénus e Marte a Saturno e a quadratura destes a Úrano são, por excelência, o principal elemento de tensão neste novilúnio. No entanto, o que de uma forma empírica surge como tensão – os acidentes, os desastres naturais e os crimes de sangue, em particular contra as mulheres, são disso exemplo – será apreendido, mais tarde, já com um olhar distante, como um elemento estruturante. Estes aspectos surgem no tema da Lua Nova junto aos seus pólos ou pontos cardeais (κέντρα): Úrano no Horóscopo (Asc.), unindo a revolução do humano ao leme da vida; Vénus e Marte no Lugar sob a Terra (perto do Ponto Subterrâneo) onde a relação dos opostos se torna a fundação da realidade; e Saturno no Lugar de Culminação (perto do Meio do Céu) onde o tempo se apresenta como cume da realidade e daquilo que se faz. A dupla quadratura a Úrano em Touro torna a ideia de revolução um princípio formal, tanto no concerne à consciência íntima do tempo (Saturno em Aquário) como no que diz respeito à religação da polaridade na individualidade (Vénus e Marte em Leão). O trígono de Saturno a Mercúrio mostra ainda, sobretudo nestes tempos difíceis, como a apreensão da consciência do tempo, enquanto conhecimento da vida e da morte, é um dom de transformação.

   Neste novilúnio, um aspecto que serve de síntese da lunação é o sextil de Úrano aos luminares. O significado profundo do Sagrado Feminino enquanto origem, sentido e transformação, expresso aqui pela Lua Nova em Caranguejo, une-se ou reúne-se à revolução do humano como expressão de uma necessidade de ligação à Terra, a Gaia (Úrano em Touro). Uma das lições que devemos colher destes tempos sombrios é que quanto menor é a nossa presença abusiva no planeta maior é a sua vida, a sua renovação. Nos confinamentos, vimos veados a descer a cidade, vimos os efeitos de décadas de poluição recuarem, sem a circulação desenfreada de aviões, barcos e automóveis. A natureza não clama pelo humano, mas o humano precisa da natureza e quem precisa cuida. Da Lua Nova em Caranguejo até à Lua Cheia, acentuar-se-á uma passagem de sentido entre a origem e o fim, entre a matriz que gera e o poder que culmina, ou seja, será firmado o caminho entre Caranguejo e Capricórnio.

sexta-feira, 2 de julho de 2021

Reflexões Astrológicas 2021 Parte I (Livro Digital Gratuito)


"Nas Reflexões Astrológicas, procura-se analisar anualmente alguns eventos astrológicos. O objectivo é examinar e explorar, de ano para ano, diferentes aspectos do sistema astrológico, de modo a apresentar uma compilação interpretativa o mais ampla possível. No ano de 2021, as Reflexões Astrológicas focam-se nos principais fenómenos lunares: as Luas Novas e as Luas Cheias. Inclui-se também uma interpretação um pouco mais extensa dos eclipses que ocorrem em 2021. Uma vez que os textos aqui reunidos foram publicados nos blogues do autor e nas redes sociais do autor, o livro digital é de distribuição livre e gratuita. As Reflexões Astrológicas para 2021 serão disponibilizadas em duas partes, correspondendo cada uma aos textos de cada semestre."

Introdução in Reflexões Astrológicas 2021 Parte I, p. 9.


quinta-feira, 1 de julho de 2021

Lua Fora de Curso: Julho de 2021


Lua Fora de Curso

Julho de 2021


A Lua, como qualquer Planeta, quando está Vazio ou Fora de Curso, preserva um princípio de continuidade cíclica, embora desconectada, mas perde o sentido de direcção. Existe uma ausência de finalidade, apesar de existir movimento.

Os períodos em que a Lua está Fora de Curso devem ser tidos em consideração para melhor se decidir o tempo de agir ou pensar, de falar ou calar. 


Cálculos para a Hora de Lisboa

Newsletter: Julho de 2021

Lua em Carneiro: De 1 a 3 Julho de 2021


Lua em Carneiro: das 02h22min de hoje às 13h28min do dia 3.