O Rei de Paus é aquele cuja Audácia força a mudança, a transformação da vontade em poder, é o homem que conhece a honestidade, mas é também a severidade, o bloqueio e a austeridade.
O Rei de Espadas é aquele cujo Raciocínio impõe o julgamento, uma ideia de realidade e justiça, é o homem que controla a lei e a virtude, mas é também a perversidade e a crueldade.
O Rei de Copas é aquele cuja Compaixão expressa a responsabilidade de cuidar do outro, a equidade, é o homem que imagina a criação, mas é também a dualidade, o vício e a injustiça.
O Rei de Ouros é aquele cujo Apoio revela os frutos da coragem, da participação num sucesso comum e estável, é o homem que vive a natureza, mas é também a insatisfação e a corrupção.
A Rainha de Paus é aquela cujo Magnetismo determina o prazer da vida e o poder sobre o modo de viver, é o feminino que ama o corpo, mas é também o conflito e o engano.
A Rainha de Espadas é aquela cuja Astúcia impera sobre a sabedoria e a dor, é o feminino que se revela viúva, mulher sem par, mas é também a tristeza, a separação e a intolerância.
A Rainha de Copas é aquela cuja Dádiva nos conduz à sabedoria do amor e o dom da visão, é o feminino que se mostra como esposa e mãe, mas é também a dúvida, o ciúme e o rancor.
A Rainha de Ouros é aquela cuja Protecção nos une ao universo, é o feminino que acredita na fertilidade de terra e na sedução de ser mulher, mas é também o medo e a desconfiança.
O Cavaleiro / Príncipe de Paus é aquele cuja Ousadia constrói a mudança e acelera o movimento, providenciando energia e confiança, mas deve porém a ânsia de conflito e validação.
O Cavaleiro / Príncipe de Espadas é aquele cuja Impetuosidade determina a vitória ou a ruína, é o ímpeto de uma bravura sem limite, mas que deve porém aprender a centrar-se, a resistir.
O Cavaleiro / Príncipe de Copas é aquele cuja Idealização anima o caminho, que chega, qual mensageiro, com uma proposta, um convite, mas deve porém dar realidade à imaginação.
O Cavaleiro / Príncipe de Ouros é aquele cuja Responsabilidade impõe a rectidão no caminho, mesmo que se torne lento e paciente, deve porém evitar um movimento inerte e estagnado.
O Valete / Princesa de Paus é aquele cuja Confiança potencia a descoberta do mundo, logo é um mensageiro da liberdade e dos começos, mas também de confusão e indecisão.
O Valete / Princesa de Espadas é aquele cuja Destreza determina a vigilância e a inquirição, é assim um mensageiro de crítica e de conflito, mas também de observação e superficialidade.
O Valete / Princesa de Copas é aquele cuja Sensibilidade traduz a alegria de viver, a inocência, logo é um mensageiro do sonho e da fantasia, mas também do serviço e da aprendizagem.
O Dez de Paus diz-nos que a Opressão representa o peso da realidade, o esforço de carregar a carência e a abundância, os dons e os grilhões, é um sinal de esforço e perseverança.