sexta-feira, 30 de setembro de 2022
Lua Fora de Curso: Outubro de 2022
quinta-feira, 29 de setembro de 2022
segunda-feira, 26 de setembro de 2022
Livros - Rodolfo Miguel de Figueiredo: Catálogo de Livros 2022
sábado, 24 de setembro de 2022
Reflexões Astrológicas 2022: Lua Nova em Balança
Reflexões Astrológicas
Lua Nova em Balança
Lisboa, 22h54min, 25/09/2022
Sol-Lua
Decanato: Lua
Termos: Saturno
Monomoiria: Lua
A Lua Nova de Setembro ocorre no signo de
Balança, com Gémeos a marcar a hora para o tema de Lisboa, com a Marte
co-presente no Leme da Vida (I), e assim na V, no Lugar do Boa Fortuna (ἀγαθή τύχη),
no decanato da Lua, termos de Saturno e na monomoiria
da Lua. A sizígia dá-se, desta forma, abaixo do horizonte e cerca de três horas
e meia após o pôr-do-sol. O Sol encontra-se desfavorecido por estar fora do seu
próprio segmento de luz (αἵρεσις) e
no decanato da Lua, já a Lua colhe as bênçãos da noite, embora esteja no signo masculino.
As qualidades lunares estão assim acentuadas neste novilúnio.
Na
Lua Nova de Virgem, abordámos a atribuição do princípio da Justiça a Virgem e
da sua busca a Balança, ou seja, o primeiro é o templo da Deusa da Astreia e o
segundo o modo de lá chegar. Existe, neste signo, um carácter de busca, de
demanda, o que torna compreensível que seja designado como o lugar do outro.
Existe, neste signo, o fundamento de uma alteridade radical que se efectivar,
ou seja, este não é o lugar onde o eu e o outro se unem numa totalidade, sob a
graça, por exemplo, da compaixão, este é sim o lugar onde a passagem para o
outro se apresenta no caminho, sem que para isso seja atravessada. Esta é uma
proposta, uma sugestão de harmonia e completude. Porém, sendo este o domicílio
diurno de Vénus, um planeta nocturno, o princípio do desejo pode impedir a travessia.
Epitecto,
nas Diatribes, revela-nos essa
dificuldade de ser o eu no outro e o outro em nós, isto é, como ser diferente e
semelhante ao mesmo tempo: “É-te preciso
reflectir como não ser dissemelhante dos outros seres humanos, do mesmo modo
que uma linha não deseja possuir nada de singular em relação às outras linhas.
Mas eu desejo ser a linha púrpura, aquela pequena e brilhante, causa das demais
se mostrarem graciosas e belas.” (I.2, 17-18, trad. Dinucci, 54-5.
Coimbra, 2020: IUC). O
filósofo estóico adverte que, apesar de se ser semelhante, pode-se ser aquilo
que, em comunhão, leva o melhor aos outros, tornando-nos todos essa imagem de
excelência. O semelhante pode atrair o semelhante, mas convém que a semelhança
que une seja a luz e não a sombra, a virtude e não o vício.
Um
novilúnio em Balança coloca, desta forma, a luz numa ponte de harmonia entre a
unidade na diferença e a partilha do
comum. Devemos, porém, colocar a pergunta do porquê de ser tão raro encontrar o
valor da abnegação neste signo. A razão prende-se ao facto de que, quando se
observa uma estrutura axial entre o eu e o outro, o efeito espelho torna-se
mais expressivo, ou seja, o eu que quer chegar ao outro leva consigo as
tendências narcísicas de uma impossibilidade de ser o eu no outro sem o próprio
eu se tornar o si. Sem o processo de ensimesmamento, o eu não se consegue
colocar no lugar do outro e essa é também a razão astrológica de Balança ser o
primeiro signo da segunda parte do caminho zodiacal.
Dante,
nos primeiros versos da Divina Comédia, diz-nos isso mesmo: “No meio do caminho em nossa vida,/eu me encontrei por uma selva escura/ porque a direita via era perdida.” (Inferno, I, 1-3,
trad. V. Graça Moura. Venda Nova, 2000: Bertrand Editora). Ora se associarmos os versos do
Fiorentino ao caminho zodiacal, percebemos que, depois de Virgem, depois de
Beatriz, o caminho sem o outro está perdido. Balança encontra-se nessa selva escura, porque, sem a amada, a via
direita, até Peixes, até ao cume do céu, está perdida. Dante precisa, para
recuperar o caminho perdido e avançar pelo Inferno e pelo Purgatório até ao
Paraíso, do “amor que move o céu e as mais
estrelas” (Paraíso,
XXXIII, 145) e esse é o amor da
totalidade que encontrará quando chegar a Peixes (exaltação de Vénus) e então
renascerá, como um novo humano, de novo, em Carneiro.
Neste
novilúnio, por a sizígia se encontrar, para o tema de Lisboa, abaixo do
horizonte, a luz ganha uma dimensão obscura e esta proposta de harmonia e
concórdia torna-se mais difícil. No entanto, por se encontrar no lugar da Boa
Fortuna (V), o Corno de Amalteia verte sobre a luz a dádiva da Fortuna. O
destino opera na luz, na luz oculta sob o horizonte, esse potencial de graça.
No
entanto, por ser uma luz que não se vê, uma candeia escondida sob o manto do
sábio, as obras do destino tendem a escapar à espuma dos dias. E, como já
observámos na reflexão do Equinócio de Outono, o trígono de Ar que une a
sizígia dos luminares em Balança a Saturno Retrógrado em Aquário e a Marte em
Gémeos coloca, agora com a luz do Pai e da Mãe reunidas, o peso dos maléficos e
a gravidade da destruição sobre o númen da realidade, sobre o seu potencial.
Esta
dinâmica estruturante do elemento Ar, embora disruptiva, concilia-se, de um
modo que transforma pela destruição, com a oposição da sizígia a Júpiter em
Carneiro e com a quadratura deste a Plutão em Capricórnio. A luz e a harmonia,
o espaço e a justiça e a morte e a transformação reúnem, num sentido profundo,
uma destruturação da realidade que conhecemos e que precisamos de mudar,
fixando sobre ela uma nova representação.
Lembremo-nos,
porém, do braço da cruz que se encontra vazio, pois é nele que se firma a parte
significativa do que falta estruturar. Caranguejo, o signo da origem, converge estas
relações diametrais e angulares na Grande Mãe, no Divino Feminino. Neste caso,
a sua restauração sobre a realidade espiritual nasce da angústia da ausência e
da urgência do renascimento. A verdade levanta o seu véu com uma afinidade
electiva da origem.
No submundo, naquilo que não se véu,
estabelece-se, por outro lado, um caminho que vai da Cauda Draconis até ao Ponto Subterrâneo (IC) e nessa serpente
ctónica estende-se a luz da sizígia em Balança e, como porta-estandartes da
aurora esperada, Mercúrio e Vénus em Virgem. Estes são agora o vértice
fundamental do outro trígono estruturante. No elemento Terra, unem-se Mercúrio
e Vénus em Balança, Úrano e a Caput
Draconis em Touro e Plutão em Capricórnio.
Este
é o triângulo que reforma as estruturas de valor, que revela o pior das obras
humanas e que conduz, sob a égide do Destino, ao desapego e à importância do
essencial, relembrando que nada está adquirido e que o direito a uma vida digna
continua a ser algo pelo qual temos de lutar. A quadratura de Saturno em
Aquário, o grande maléfico do tema, a Úrano em Touro e ao Dragão da Lua (eixo
Escorpião-Touro) serve assim de aviso para o peso da Necessidade sobre as
estruturas humanas de valor. Algo que é compensado pelo sextil de Saturno em
Aquário a Carneiro em Júpiter. A retrogradação de ambos torna a liberdade
reflexiva e potencia a possibilidade de servir a verdade e a necessidade, a
justiça e o tempo. O sextil de Júpiter e Marte pode trazer também o impulso da
justiça e a força da verdade.
De
uma outra forma, a Palavra (Mercúrio) e o Amor (Vénus, o grande benéfico)
assumem-se como baluartes da Deusa Astreia (Virgem) que é violentamente
renegada em pensamentos e discursos (quadratura de Marte em Gémeos) e numa
total ausência de solidariedade e compaixão (oposição de Neptuno em Peixes). A Justiça
– ou a Sabedoria – continua a caminhar pelo mundo, mas não é vista, e quando é
reconhecida, é rejeitada e vilipendiada, insultada e violentada.
Neste
novilúnio em Balança, esta é a Harmonia da Verdade que os egos, cheios do seu próprio
reflexo e crentes naquilo que julgam conhecer, cismam em negar, como Pedro
negando Jesus, sobretudo porque o medo habita os seus corações. Aqueles que
rejeitam a Sabedoria temem que, ao reconhecê-la, se tornem eles próprios
desconhecidos. É o medo de sair de si e tornar-se silêncio, de esvaziar-se e imergir
num todo que está muito para além de uma reunião das partes.
A passagem do eu para o outro, cruzando a impossibilidade e criando, na via do ensimesmamento, uma integração na totalidade, contribui, neste novilúnio, com o alimento da concórdia, da unidade do comum. Será necessário trazer para a luz, dando claridade ao pensamento, uma mensagem que pede por equilíbrio e paz, por uma humanidade que seja também o reconhecimento do outro. Esta a luz da Lua Nova em Balança.
sexta-feira, 23 de setembro de 2022
Mercúrio em Virgem: De 23 de Setembro a 11 de Outubro de 2022 (2º Ingresso)
quinta-feira, 22 de setembro de 2022
Reflexões Astrológicas 2022: Equinócio de Outono
Equinócio de Outono
Lisboa, 02h04min, 23/09/2022
Sol
Decanato: Lua
Termos: Saturno
Monomoiria: Vénus
Se o Equinócio da Primavera é, por excelência,
um tempo de iniciação, o Equinócio de Outono indica então um tempo de repouso. A
colheita iniciada em Agosto, no Lughnasadh ou Lammas da tradição pagã, mas cujo
potencial teve origem no Solstício de Verão, começa agora a chegar ao seu
termo. É a segunda e última colheita. Naturalmente, para o Hemisfério Sul, a
interpretação é a inversa e poderá ser encontrada na reflexão acerca da
Primavera. No entanto, o sentido de tempo após a colheita é universal seja qual
for o período anual em que se fixa. Este é o tempo em que o grão se torna pão.
É o tempo em que a vinha se torna vinho. A Mãe-Terra entrega assim ao Filho-Luz
o seu último alimento.
Os equinócios representam o
equilíbrio, a harmonia. O dia e a noite estão ao mesmo nível. Porém, no fluxo
anual existe uma continuidade e tudo segue o seu curso. O Sol prepara-se para a
sua morte e a escuridão aproxima-se. As festas de São Miguel Arcanjo celebram-se
uma semana após o equinócio: a 29 de Setembro. Ora o Arcanjo Miguel e o
Portador da Luz (Lúcifer) são, na verdade, os guardiões da luz, deste
equilíbrio equinocial. E, neste caso, estão ambos nos pórticos da luz,
esperando pelo Inverno, pelas trevas e pela morte. O Sol extinguir-se-á para
que um novo Sol possa renascer. A fénix voa morrente sobre nós.
De um ponto de vista astrológico,
esta tensão do equilíbrio é expressa pelo eixo Carneiro-Balança, pelo olhar de
frente (oposição) entre Marte e Vénus, os domicílios diurnos destes signos. Curiosamente,
o senhor do destino e da necessidade, o Dragão da Lua estende agora o seu corpo
pelos domicílios nocturnos destes planetas (Escorpião-Touro). Com base na
referência anterior, e de forma mais masculinizada, ou seja, por temor do
feminino, estes são também o Arcanjo Miguel (Marte) e Lúcifer (Vénus). Ora este
choque da polaridade, criando a harmonia ou a tensão, faz dos equinócios um
momento de stress, de pressão psíquica. O medo da ausência da luz paira sobre o
mundo e sobre o humano. A energia, fervilhando, trespassa, deste modo, tudo e
todos na esperança de harmonia, de equilíbrio.
Jung diz-nos, no Livro Vermelho, que “o diabo é a soma da escuridão da natureza
humana. Aquele que vive na luz luta para ser a imagem de Deus; aquele que vive
na escuridão luta para ser a imagem do diabo.” (The Red Book 2009: 322 [H1 176]. Ed. S. Shamdasani. Nova Iorque/
Londres: Philemon Series, W. W. Norton & Company. A tradução é da
minha responsabilidade). Existe
no Equinócio de Outono, nos meses que o cercam, esta tensão entre a escuridão e
a luz, entre as imagens de Deus e do Diabo e esta angústia da identidade, em si
e no outro, torna-se dominantemente interna. A sua expressão externa, ou
mundana, resulta do imperativo do repouso, do olhar que se fixa sobre si. Nas
profundezas e nas alturas da luz e da escuridão, aquele viaja pode alcançar o
olhar do abismo e o olhar da montanha e, em comunidade, como viajante
renascido, transformar o mundo.
O Outono traz consigo a espera da
folha caída, o tempo intermédio, entre mundos, de guardar, contemplando, o grão
e o pão. Esse é naturalmente um esforço interno que, por vezes, sai
astrologicamente reforçado. É o caso destes meses de Outono (ou de Primavera
para o Hemisfério Sul, neste caso, como iniciação). Neste período, o movimento
planetário centrar-se-á na passagem de retrógrado a directo ou do seu inverso.
Mercúrio, que se encontra
retrógrado, ficará directo no dia 2 de Outubro. Já Marte iniciará a estação em
movimento directo, mas, no dia 30 de Outubro, passará a retrógrado. Esta retrogradação
estender-se-á até 12 de Janeiro de 2023, já em pleno Inverno, permanecendo,
porém no mesmo signo, em Gémeos. Como sentido profundo, a acção tornar-se-á
potência e o carácter, potencialidade. Júpiter começa retrógrado, assim ficando
até 23 de Novembro, e, no dia 28 de Outubro, sairá de Carneiro, permanecendo em
Peixes até ao dia 20 de Dezembro (véspera do Solstício de Inverno). A justiça e
o bem expandir-se-ão entre a acção e a totalidade. Saturno deixará a sua
retrogradação no dia 23 de Outubro, tornando a consciência do tempo numa
aceitação da necessidade.
Quanto aos planetas transaturninos
ou transpessoais, Úrano e Neptuno mantêm a retrogradação, respectivamente em
Touro e Peixes, enquanto Plutão em Capricórnio passará a directo no dia 8 de
Outubro. Ora este caminho de avanço real e do recuo aparente será
particularmente intenso na estação que agora se inicia. Saturno e Plutão são
aqueles que, de forma mais célere, irão escapar a esse processo interno de
retorno a si mesmo, fazendo da sua acção um processo efectivo e que
exteriormente se concretiza.
A partir do outro, da apreensão da
dualidade (Balança), o eu (Carneiro) já não regressará ao próprio eu, terá de
integrar e expressar o si. Esse esforço, essa tensão, firmar-se-á entre a Luz e
a Sombra, entre o olhar de Marte e o olhar de Vénus. No entanto, a Necessidade
(Saturno) e a Morte (Plutão) tendem agora, por força da acção directa, a criar
as suas raízes, trazendo os frutos da sua obra aos tempos de escuridão que se
avizinhavam. A escuridão não deve, todavia, alimentar o temor, deve sim servir
de sentido profundo, pois só na noite escura é que a candeia da alma se
erguerá.
Nas Máximas de Delfos, encontramos dois aforismos que marcam este
processo de transformação: πρρόνοιαν
τίμα (Honra
a providência) e ἄρχε
σεαυτοῦ (Governa-te a ti próprio). Ora a
aceitação do destino e o governo de si mesmo actuam como ponte, sobretudo no
tempo de repouso, para a passagem da escuridão à luz. Existe um aspecto
astrológico que marca o equinócio e que confirma a mensagem destas máximas. O
Sol e Mercúrio em Balança unem-se triangularmente a Marte em Gémeos e a Saturno
Retrógrado em Aquário.
Um trígono com os dois maléficos, já
diziam os antigos, tem um sempre um efeito maligno, apesar de ser um trígono,
contudo, pelo modo como um triângulo reúne em si a força da necessidade, a
Providência faz do mal e da destruição uma condição de potencialidade, ou seja,
só depois da queda existe ascensão e é do abismo que desejamos o cume. No
entanto, por ocorrer no elemento Ar, coloca um peso, uma gravidade, nas ideias
e na comunicação. A intolerância, por vezes violenta, pode destruturar a paz
social e acentuar as assimetrias e as desigualdades sociais. Existe palavras
que destroem e essa será uma experiência nos próximos meses.
De um outro modo, a dupla quadratura
de Marte em Gémeos a Vénus em Virgem e a Neptuno em Peixes que, desta forma, se
opõem, assume também um carácter estruturante e dinâmico. Marte lança um olhar
quadrangular a Vénus e à sua oitava sobre um eixo (Virgem-Peixes) que rege, por
excelência, o serviço à humanidade e à divindade. O cuidar da parte e do todo,
a solidariedade com elemento civilizacional, sofre aqui uma enorme ameaça, pois
a palavra como forma de manipulação e propaganda, isto é, como arma, não de
luta social, mas de imposição de narrativas, será agora particularmente nociva.
Paralelamente, encontramos um
triângulo no elemento Terra que reúne Úrano e a Caput Draconis em Touro, Vénus em Virgem e Plutão em Capricórnio. Existe
aqui, como também é próprio de um equinócio, uma necessidade de integração da
dádiva, ou seja, é imperativo que se colham as graças da abundância, da
Mãe-Terra. Porém, Úrano e Plutão podem, ou melhor dizendo, exigem, que novas
formas de receber essas dádivas sejam criadas e, para que isso aconteça, as
velhas formas de lidar com a riqueza, com os bens de primeira necessidade, com
tudo aquilo que se recebe e produz a partir da Mãe-Terra vão ter de morrer, de
ser destruídas. Na verdade, essa é também a mensagem do Dragão da Lua sobre o
eixo Escorpião-Touro. Só existirá um novo modo de viver quando os velhos
valores sucumbirem. A vida nascerá assim da morte.
Dada a proximidade temporal da Lua
Nova (dia 25), deixarei algumas das posições e aspectos para essa reflexão.
Porém, a posição da Lua merece ainda a nossa atenção. A Lua encontra-se em
Leão, no domicílio do Sol, com quem se une, juntamente com Mercúrio, em sextil.
Lança igualmente raios hexagonais para Marte em Gémeos e triangulares para
Júpiter em Carneiro, olha de frente (oposição) para Saturno em Aquário e
estabelece uma tensão quadrangular com Úrano e o Dragão da Lua. Esta posição
relativa da Lua coloca a nobreza da alma, a sua expressão biológica e emocional,
bem como o carácter, sobre os laços da liberdade e os nós do destino. Estão colocados
pois, nos passos da humanidade, os sinais que firmam a sua vida e determinam a evolução
da alma.
Neste Equinócio de Outono, ao seguirmos o repouso após a colheita, relembramos a lição de que é no silêncio que repousa a sabedoria e, perante as sombras, os sábios não choram, rejubilam. O Divino Feminino, a Sagrada Sabedoria e a Deusa, tal como em Elêusis, esperam por nós com a semente do nosso futuro e essa é dádiva da esperança.
quarta-feira, 21 de setembro de 2022
Lançamento - Sophia: fragmentos (Edição Especial)
sexta-feira, 16 de setembro de 2022
Lançamento - Sophia: fragmentos (Edição Comum)
sábado, 10 de setembro de 2022
Mercúrio Retrógrado: De 10 de Setembro a 2 de Outubro de 2022
sexta-feira, 9 de setembro de 2022
Arco da Vida da Rainha Isabel II