sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Lua Fora de Curso: Outubro de 2022


 Lua Fora de Curso


Outubro de 2022


A Lua, como qualquer Planeta, quando está Vazio ou Fora de Curso, preserva um princípio de continuidade cíclica, embora desconectada, mas perde o sentido de direcção. Existe uma ausência de finalidade, apesar de existir movimento.

Os períodos em que a Lua está Fora de Curso devem ser tidos em consideração para melhor se decidir o tempo de agir ou pensar, de falar ou calar. Em termos empresariais, este não é, por exemplo, o momento certo para fechar um acordo ou negócio, para lançar um produto ou para marcar uma reunião. 

A Lua Fora de Curso não é, porém, o único aspecto a ter em consideração, mas é um dado fundamental para a astrologia aplicada às empresas.

 
Cálculos para a Hora de Lisboa

sábado, 24 de setembro de 2022

Reflexões Astrológicas 2022: Lua Nova em Balança

 Reflexões Astrológicas


Lunações 



Lua Nova em Balança

Lisboa, 22h54min, 25/09/2022

 

Sol-Lua

Decanato: Lua

Termos: Saturno

Monomoiria: Lua 

 


   A Lua Nova de Setembro ocorre no signo de Balança, com Gémeos a marcar a hora para o tema de Lisboa, com a Marte co-presente no Leme da Vida (I), e assim na V, no Lugar do Boa Fortuna (ἀγαθή τύχη), no decanato da Lua, termos de Saturno e na monomoiria da Lua. A sizígia dá-se, desta forma, abaixo do horizonte e cerca de três horas e meia após o pôr-do-sol. O Sol encontra-se desfavorecido por estar fora do seu próprio segmento de luz (αἵρεσις) e no decanato da Lua, já a Lua colhe as bênçãos da noite, embora esteja no signo masculino. As qualidades lunares estão assim acentuadas neste novilúnio.

   Na Lua Nova de Virgem, abordámos a atribuição do princípio da Justiça a Virgem e da sua busca a Balança, ou seja, o primeiro é o templo da Deusa da Astreia e o segundo o modo de lá chegar. Existe, neste signo, um carácter de busca, de demanda, o que torna compreensível que seja designado como o lugar do outro. Existe, neste signo, o fundamento de uma alteridade radical que se efectivar, ou seja, este não é o lugar onde o eu e o outro se unem numa totalidade, sob a graça, por exemplo, da compaixão, este é sim o lugar onde a passagem para o outro se apresenta no caminho, sem que para isso seja atravessada. Esta é uma proposta, uma sugestão de harmonia e completude. Porém, sendo este o domicílio diurno de Vénus, um planeta nocturno, o princípio do desejo pode impedir a travessia. 

   Epitecto, nas Diatribes, revela-nos essa dificuldade de ser o eu no outro e o outro em nós, isto é, como ser diferente e semelhante ao mesmo tempo: “É-te preciso reflectir como não ser dissemelhante dos outros seres humanos, do mesmo modo que uma linha não deseja possuir nada de singular em relação às outras linhas. Mas eu desejo ser a linha púrpura, aquela pequena e brilhante, causa das demais se mostrarem graciosas e belas.” (I.2, 17-18, trad. Dinucci, 54-5. Coimbra, 2020: IUC). O filósofo estóico adverte que, apesar de se ser semelhante, pode-se ser aquilo que, em comunhão, leva o melhor aos outros, tornando-nos todos essa imagem de excelência. O semelhante pode atrair o semelhante, mas convém que a semelhança que une seja a luz e não a sombra, a virtude e não o vício.    

   Um novilúnio em Balança coloca, desta forma, a luz numa ponte de harmonia entre a unidade na diferença e a partilha do comum. Devemos, porém, colocar a pergunta do porquê de ser tão raro encontrar o valor da abnegação neste signo. A razão prende-se ao facto de que, quando se observa uma estrutura axial entre o eu e o outro, o efeito espelho torna-se mais expressivo, ou seja, o eu que quer chegar ao outro leva consigo as tendências narcísicas de uma impossibilidade de ser o eu no outro sem o próprio eu se tornar o si. Sem o processo de ensimesmamento, o eu não se consegue colocar no lugar do outro e essa é também a razão astrológica de Balança ser o primeiro signo da segunda parte do caminho zodiacal.

   Dante, nos primeiros versos da Divina Comédia, diz-nos isso mesmo: “No meio do caminho em nossa vida,/eu me encontrei por uma selva escura/ porque a direita via era perdida.” (Inferno, I, 1-3, trad. V. Graça Moura. Venda Nova, 2000: Bertrand Editora). Ora se associarmos os versos do Fiorentino ao caminho zodiacal, percebemos que, depois de Virgem, depois de Beatriz, o caminho sem o outro está perdido. Balança encontra-se nessa selva escura, porque, sem a amada, a via direita, até Peixes, até ao cume do céu, está perdida. Dante precisa, para recuperar o caminho perdido e avançar pelo Inferno e pelo Purgatório até ao Paraíso, do “amor que move o céu e as mais estrelas” (Paraíso, XXXIII, 145) e esse é o amor da totalidade que encontrará quando chegar a Peixes (exaltação de Vénus) e então renascerá, como um novo humano, de novo, em Carneiro.

   Neste novilúnio, por a sizígia se encontrar, para o tema de Lisboa, abaixo do horizonte, a luz ganha uma dimensão obscura e esta proposta de harmonia e concórdia torna-se mais difícil. No entanto, por se encontrar no lugar da Boa Fortuna (V), o Corno de Amalteia verte sobre a luz a dádiva da Fortuna. O destino opera na luz, na luz oculta sob o horizonte, esse potencial de graça.

   No entanto, por ser uma luz que não se vê, uma candeia escondida sob o manto do sábio, as obras do destino tendem a escapar à espuma dos dias. E, como já observámos na reflexão do Equinócio de Outono, o trígono de Ar que une a sizígia dos luminares em Balança a Saturno Retrógrado em Aquário e a Marte em Gémeos coloca, agora com a luz do Pai e da Mãe reunidas, o peso dos maléficos e a gravidade da destruição sobre o númen da realidade, sobre o seu potencial.

   Esta dinâmica estruturante do elemento Ar, embora disruptiva, concilia-se, de um modo que transforma pela destruição, com a oposição da sizígia a Júpiter em Carneiro e com a quadratura deste a Plutão em Capricórnio. A luz e a harmonia, o espaço e a justiça e a morte e a transformação reúnem, num sentido profundo, uma destruturação da realidade que conhecemos e que precisamos de mudar, fixando sobre ela uma nova representação.

   Lembremo-nos, porém, do braço da cruz que se encontra vazio, pois é nele que se firma a parte significativa do que falta estruturar. Caranguejo, o signo da origem, converge estas relações diametrais e angulares na Grande Mãe, no Divino Feminino. Neste caso, a sua restauração sobre a realidade espiritual nasce da angústia da ausência e da urgência do renascimento. A verdade levanta o seu véu com uma afinidade electiva da origem.   

   No submundo, naquilo que não se véu, estabelece-se, por outro lado, um caminho que vai da Cauda Draconis até ao Ponto Subterrâneo (IC) e nessa serpente ctónica estende-se a luz da sizígia em Balança e, como porta-estandartes da aurora esperada, Mercúrio e Vénus em Virgem. Estes são agora o vértice fundamental do outro trígono estruturante. No elemento Terra, unem-se Mercúrio e Vénus em Balança, Úrano e a Caput Draconis em Touro e Plutão em Capricórnio.

   Este é o triângulo que reforma as estruturas de valor, que revela o pior das obras humanas e que conduz, sob a égide do Destino, ao desapego e à importância do essencial, relembrando que nada está adquirido e que o direito a uma vida digna continua a ser algo pelo qual temos de lutar. A quadratura de Saturno em Aquário, o grande maléfico do tema, a Úrano em Touro e ao Dragão da Lua (eixo Escorpião-Touro) serve assim de aviso para o peso da Necessidade sobre as estruturas humanas de valor. Algo que é compensado pelo sextil de Saturno em Aquário a Carneiro em Júpiter. A retrogradação de ambos torna a liberdade reflexiva e potencia a possibilidade de servir a verdade e a necessidade, a justiça e o tempo. O sextil de Júpiter e Marte pode trazer também o impulso da justiça e a força da verdade.      

   De uma outra forma, a Palavra (Mercúrio) e o Amor (Vénus, o grande benéfico) assumem-se como baluartes da Deusa Astreia (Virgem) que é violentamente renegada em pensamentos e discursos (quadratura de Marte em Gémeos) e numa total ausência de solidariedade e compaixão (oposição de Neptuno em Peixes). A Justiça – ou a Sabedoria – continua a caminhar pelo mundo, mas não é vista, e quando é reconhecida, é rejeitada e vilipendiada, insultada e violentada.

   Neste novilúnio em Balança, esta é a Harmonia da Verdade que os egos, cheios do seu próprio reflexo e crentes naquilo que julgam conhecer, cismam em negar, como Pedro negando Jesus, sobretudo porque o medo habita os seus corações. Aqueles que rejeitam a Sabedoria temem que, ao reconhecê-la, se tornem eles próprios desconhecidos. É o medo de sair de si e tornar-se silêncio, de esvaziar-se e imergir num todo que está muito para além de uma reunião das partes.

   A passagem do eu para o outro, cruzando a impossibilidade e criando, na via do ensimesmamento, uma integração na totalidade, contribui, neste novilúnio, com o alimento da concórdia, da unidade do comum. Será necessário trazer para a luz, dando claridade ao pensamento, uma mensagem que pede por equilíbrio e paz, por uma humanidade que seja também o reconhecimento do outro. Esta a luz da Lua Nova em Balança. 

quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Reflexões Astrológicas 2022: Equinócio de Outono

Reflexões Astrológicas

Estações


Equinócio de Outono

Lisboa, 02h04min, 23/09/2022

 

Sol

Decanato: Lua

Termos: Saturno

Monomoiria: Vénus

 

             Se o Equinócio da Primavera é, por excelência, um tempo de iniciação, o Equinócio de Outono indica então um tempo de repouso. A colheita iniciada em Agosto, no Lughnasadh ou Lammas da tradição pagã, mas cujo potencial teve origem no Solstício de Verão, começa agora a chegar ao seu termo. É a segunda e última colheita. Naturalmente, para o Hemisfério Sul, a interpretação é a inversa e poderá ser encontrada na reflexão acerca da Primavera. No entanto, o sentido de tempo após a colheita é universal seja qual for o período anual em que se fixa. Este é o tempo em que o grão se torna pão. É o tempo em que a vinha se torna vinho. A Mãe-Terra entrega assim ao Filho-Luz o seu último alimento.

            Os equinócios representam o equilíbrio, a harmonia. O dia e a noite estão ao mesmo nível. Porém, no fluxo anual existe uma continuidade e tudo segue o seu curso. O Sol prepara-se para a sua morte e a escuridão aproxima-se. As festas de São Miguel Arcanjo celebram-se uma semana após o equinócio: a 29 de Setembro. Ora o Arcanjo Miguel e o Portador da Luz (Lúcifer) são, na verdade, os guardiões da luz, deste equilíbrio equinocial. E, neste caso, estão ambos nos pórticos da luz, esperando pelo Inverno, pelas trevas e pela morte. O Sol extinguir-se-á para que um novo Sol possa renascer. A fénix voa morrente sobre nós.

            De um ponto de vista astrológico, esta tensão do equilíbrio é expressa pelo eixo Carneiro-Balança, pelo olhar de frente (oposição) entre Marte e Vénus, os domicílios diurnos destes signos. Curiosamente, o senhor do destino e da necessidade, o Dragão da Lua estende agora o seu corpo pelos domicílios nocturnos destes planetas (Escorpião-Touro). Com base na referência anterior, e de forma mais masculinizada, ou seja, por temor do feminino, estes são também o Arcanjo Miguel (Marte) e Lúcifer (Vénus). Ora este choque da polaridade, criando a harmonia ou a tensão, faz dos equinócios um momento de stress, de pressão psíquica. O medo da ausência da luz paira sobre o mundo e sobre o humano. A energia, fervilhando, trespassa, deste modo, tudo e todos na esperança de harmonia, de equilíbrio.

            Jung diz-nos, no Livro Vermelho, que “o diabo é a soma da escuridão da natureza humana. Aquele que vive na luz luta para ser a imagem de Deus; aquele que vive na escuridão luta para ser a imagem do diabo.(The Red Book 2009: 322 [H1 176]. Ed. S. Shamdasani. Nova Iorque/ Londres: Philemon Series, W. W. Norton & Company. A tradução é da minha responsabilidade). Existe no Equinócio de Outono, nos meses que o cercam, esta tensão entre a escuridão e a luz, entre as imagens de Deus e do Diabo e esta angústia da identidade, em si e no outro, torna-se dominantemente interna. A sua expressão externa, ou mundana, resulta do imperativo do repouso, do olhar que se fixa sobre si. Nas profundezas e nas alturas da luz e da escuridão, aquele viaja pode alcançar o olhar do abismo e o olhar da montanha e, em comunidade, como viajante renascido, transformar o mundo.

            O Outono traz consigo a espera da folha caída, o tempo intermédio, entre mundos, de guardar, contemplando, o grão e o pão. Esse é naturalmente um esforço interno que, por vezes, sai astrologicamente reforçado. É o caso destes meses de Outono (ou de Primavera para o Hemisfério Sul, neste caso, como iniciação). Neste período, o movimento planetário centrar-se-á na passagem de retrógrado a directo ou do seu inverso.

            Mercúrio, que se encontra retrógrado, ficará directo no dia 2 de Outubro. Já Marte iniciará a estação em movimento directo, mas, no dia 30 de Outubro, passará a retrógrado. Esta retrogradação estender-se-á até 12 de Janeiro de 2023, já em pleno Inverno, permanecendo, porém no mesmo signo, em Gémeos. Como sentido profundo, a acção tornar-se-á potência e o carácter, potencialidade. Júpiter começa retrógrado, assim ficando até 23 de Novembro, e, no dia 28 de Outubro, sairá de Carneiro, permanecendo em Peixes até ao dia 20 de Dezembro (véspera do Solstício de Inverno). A justiça e o bem expandir-se-ão entre a acção e a totalidade. Saturno deixará a sua retrogradação no dia 23 de Outubro, tornando a consciência do tempo numa aceitação da necessidade.

            Quanto aos planetas transaturninos ou transpessoais, Úrano e Neptuno mantêm a retrogradação, respectivamente em Touro e Peixes, enquanto Plutão em Capricórnio passará a directo no dia 8 de Outubro. Ora este caminho de avanço real e do recuo aparente será particularmente intenso na estação que agora se inicia. Saturno e Plutão são aqueles que, de forma mais célere, irão escapar a esse processo interno de retorno a si mesmo, fazendo da sua acção um processo efectivo e que exteriormente se concretiza.

            A partir do outro, da apreensão da dualidade (Balança), o eu (Carneiro) já não regressará ao próprio eu, terá de integrar e expressar o si. Esse esforço, essa tensão, firmar-se-á entre a Luz e a Sombra, entre o olhar de Marte e o olhar de Vénus. No entanto, a Necessidade (Saturno) e a Morte (Plutão) tendem agora, por força da acção directa, a criar as suas raízes, trazendo os frutos da sua obra aos tempos de escuridão que se avizinhavam. A escuridão não deve, todavia, alimentar o temor, deve sim servir de sentido profundo, pois só na noite escura é que a candeia da alma se erguerá.

            Nas Máximas de Delfos, encontramos dois aforismos que marcam este processo de transformação: πρρόνοιαν τίμα (Honra a providência) e ἄρχε σεαυτοῦ (Governa-te a ti próprio). Ora a aceitação do destino e o governo de si mesmo actuam como ponte, sobretudo no tempo de repouso, para a passagem da escuridão à luz. Existe um aspecto astrológico que marca o equinócio e que confirma a mensagem destas máximas. O Sol e Mercúrio em Balança unem-se triangularmente a Marte em Gémeos e a Saturno Retrógrado em Aquário.

            Um trígono com os dois maléficos, já diziam os antigos, tem um sempre um efeito maligno, apesar de ser um trígono, contudo, pelo modo como um triângulo reúne em si a força da necessidade, a Providência faz do mal e da destruição uma condição de potencialidade, ou seja, só depois da queda existe ascensão e é do abismo que desejamos o cume. No entanto, por ocorrer no elemento Ar, coloca um peso, uma gravidade, nas ideias e na comunicação. A intolerância, por vezes violenta, pode destruturar a paz social e acentuar as assimetrias e as desigualdades sociais. Existe palavras que destroem e essa será uma experiência nos próximos meses.

            De um outro modo, a dupla quadratura de Marte em Gémeos a Vénus em Virgem e a Neptuno em Peixes que, desta forma, se opõem, assume também um carácter estruturante e dinâmico. Marte lança um olhar quadrangular a Vénus e à sua oitava sobre um eixo (Virgem-Peixes) que rege, por excelência, o serviço à humanidade e à divindade. O cuidar da parte e do todo, a solidariedade com elemento civilizacional, sofre aqui uma enorme ameaça, pois a palavra como forma de manipulação e propaganda, isto é, como arma, não de luta social, mas de imposição de narrativas, será agora particularmente nociva.

            Paralelamente, encontramos um triângulo no elemento Terra que reúne Úrano e a Caput Draconis em Touro, Vénus em Virgem e Plutão em Capricórnio. Existe aqui, como também é próprio de um equinócio, uma necessidade de integração da dádiva, ou seja, é imperativo que se colham as graças da abundância, da Mãe-Terra. Porém, Úrano e Plutão podem, ou melhor dizendo, exigem, que novas formas de receber essas dádivas sejam criadas e, para que isso aconteça, as velhas formas de lidar com a riqueza, com os bens de primeira necessidade, com tudo aquilo que se recebe e produz a partir da Mãe-Terra vão ter de morrer, de ser destruídas. Na verdade, essa é também a mensagem do Dragão da Lua sobre o eixo Escorpião-Touro. Só existirá um novo modo de viver quando os velhos valores sucumbirem. A vida nascerá assim da morte.

            Dada a proximidade temporal da Lua Nova (dia 25), deixarei algumas das posições e aspectos para essa reflexão. Porém, a posição da Lua merece ainda a nossa atenção. A Lua encontra-se em Leão, no domicílio do Sol, com quem se une, juntamente com Mercúrio, em sextil. Lança igualmente raios hexagonais para Marte em Gémeos e triangulares para Júpiter em Carneiro, olha de frente (oposição) para Saturno em Aquário e estabelece uma tensão quadrangular com Úrano e o Dragão da Lua. Esta posição relativa da Lua coloca a nobreza da alma, a sua expressão biológica e emocional, bem como o carácter, sobre os laços da liberdade e os nós do destino. Estão colocados pois, nos passos da humanidade, os sinais que firmam a sua vida e determinam a evolução da alma.

            Neste Equinócio de Outono, ao seguirmos o repouso após a colheita, relembramos a lição de que é no silêncio que repousa a sabedoria e, perante as sombras, os sábios não choram, rejubilam. O Divino Feminino, a Sagrada Sabedoria e a Deusa, tal como em Elêusis, esperam por nós com a semente do nosso futuro e essa é dádiva da esperança.    

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Lançamento - Sophia: fragmentos (Edição Especial)


Lançamento

Sophia: fragmentos
Edição Especial (hardcover)


O livro Sophia - fragmentos é um livro de prosa poética, de poemas fragmentários, ou fragmentos poéticos, que têm a Sabedoria como o centro de uma teia de sentidos. Sophia divide-se em duas partes, cada uma com cinquenta poemas-fragmentos. A primeira parte indica um caminho Da Sabedoria ao Amor e a segunda, um outro caminho, vai Do Amor à Sabedoria.

Este é um livro que foge um pouco dos cânones literários. Vai, no entanto, beber da tradição de livros sapienciais, não apenas bíblicos, mas de toda a tradição didáctica, apresentando também, no caso de Sophia, uma visão soteriológica e uma escatologia. O Divino Feminino - a Sabedoria - salvar-nos-á. Esta é a proposta de sentido sob a qual o livro assenta.


Edição: Setembro de 2022

ISBN: 9798839881303
Páginas: 132
Preço: 18,00€ (amazon.es)




Saiba mais sobre este e outros livros em https://rodolfomfigueiredo.wixsite.com/livros 


sexta-feira, 16 de setembro de 2022

Lançamento - Sophia: fragmentos (Edição Comum)


Lançamento

Sophia: fragmentos
Edição Comum (paperback)


O livro Sophia - fragmentos é um livro de prosa poética, de poemas fragmentários, ou fragmentos poéticos, que têm a Sabedoria como o centro de uma teia de sentidos. Sophia divide-se em duas partes, cada uma com cinquenta poemas-fragmentos. A primeira parte indica um caminho Da Sabedoria ao Amor e a segunda, um outro caminho, vai Do Amor à Sabedoria.

Este é um livro que foge um pouco dos cânones literários. Vai, no entanto, beber da tradição de livros sapienciais, não apenas bíblicos, mas de toda a tradição didáctica, apresentando também, no caso de Sophia, uma visão soteriológica e uma escatologia. O Divino Feminino - a Sabedoria - salvar-nos-á. Esta é a proposta de sentido sob a qual o livro assenta.


Edição: Setembro de 2022

ISBN: 9798836958039
Páginas: 132
Preço: 13,00€ (amazon.es)


Nas próxima semana, sairá a edição especial (hardcover).


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sexta-feira, 9 de setembro de 2022

Arco da Vida da Rainha Isabel II

 

Sempre fui um convicto democrata, republicano e parlamentarista, todavia, talvez por a Rainha Isabel II fazer anos no mesmo dia da minha avó, sendo esta três anos mais velha, é-me impossível não reconhecer um certa simpatia e o valor de uma presença e longevidade inigualável. Desta forma, agora com o seu falecimento, fui procurar, no meu arquivo de astrólogo, o estudo do seu Arco da Vida. E sim existem certos estudos que ainda faço à mão. 

O caso da Rainha Isabel II é um excelente exemplo de estudo. Naturalmente, como o mesmo foi efectuado a 9 de Fevereiro de 2020, e a rainha ainda estava entre nós, não divulguei o mesmo. Nesta técnica, de que já falei em outras ocasiões, a escolha do apheta e do anareta obedece a regras, mas existe sempre o contributo pessoal e subjectivo do astrólogo. Dada a posição da Lua, que seria a primeira escolha, o Sol torna-se o apheta, fazendo com que a aphesis se estenda de Touro a Leão, algo expressivo para uma monarca. Logo o arco fixar-se-ia do seu nascimento até 19 de Janeiro de 2008. No entanto, tendo em consideração o tema da rainha, nada indica, ou indicava, que a sua vida terminaria por volta do fim do arco.  

O regente do apheta (Vénus) e do signo que marca a hora (Saturno), bem como o pólo seguinte (MC), puxam o fim para além do limite do arco. No entanto, se o Sol dá a luz, a Lua, tendencialmente, retira-a, o que faz dela, no caso da Rainha Isabel II, o anareta. Desta forma, o limite colocar-se-ia no lugar da Lua, até 13 de Novembro 2024. A questão que coloquei, à data, era quando se iniciaria o período destruidor. Os termos de Saturno colocavam o início a 21 de Maio de 2023, já a regra dos três graus de Vétio Valente apontavam para 16 de Fevereiro de 2019. Porém, a monomorion da Lua fixa, como destruição, o período de 19 de Dezembro de 2021 a 12 de Maio de 2023 e, pela minha experiência, as monomoria do anareta tendem a ser determinantes. Foi este o caso. Deixo as datas para aqueles que se interessam pela biografia da rainha e que assim podem estabelecer relações.

Se relacionarmos também o facto de Saturno em trânsito, o grande maléfico do tema da rainha, estar em conjunção ao Marte natal e oposto à Lua, o seu anareta, o fim estava determinado para esta hora. Ora isto não anula o tema riquíssimo da rainha, nem o seu potencial, serve sim para dignificar o poder e beleza da astrologia. 

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Promoção -10€ - Consulta de Tarot


 

PROMOÇÃO

Desconto de 10€

Consulta de Tarot - 60 Minutos



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A consulta está, porém, sujeita à disponibilidade de agenda e será realizada à distância (vídeo-consulta).



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Ref. – T60PROMO092022

Vénus em Virgem: De 5 a 29 de Setembro de 2022


Vénus em Virgem: De 5 a 29 de Setembro.

Vénus ingressa em Virgem às 05h05min.

sexta-feira, 2 de setembro de 2022

Lançamento - Sophia: fragmentos (Edição Kindle)



Lançamento

Sophia: fragmentos
Edição Kindle


O livro Sophia - fragmentos é um livro de prosa poética, de poemas fragmentários, ou fragmentos poéticos, que têm a Sabedoria como o centro de uma teia de sentidos. Sophia divide-se em duas partes, cada uma com cinquenta poemas-fragmentos. A primeira parte indica um caminho Da Sabedoria ao Amor e a segunda, um outro caminho, vai Do Amor à Sabedoria.


Este é um livro que foge um pouco dos cânones literários. Vai, no entanto, beber da tradição de livros sapienciais, não apenas bíblicos, mas de toda a tradição didáctica, apresentando também, no caso de Sophia, uma visão soteriológica e uma escatologia. O Divino Feminino - a Sabedoria - salvar-nos-á. Esta é a proposta de sentido sob a qual o livro assenta.


Edição: Setembro de 2022


E-book Kindle: 4,50€ (amazon.es)


Nas próximas semanas sairá a edição comum (paperback) e a edição especial (hardcover).


Saiba mais sobre este e outros livros em https://rodolfomfigueiredo.wixsite.com/livros