Os Tempos de Ascensão (anaphoroi chronoi) ou Arcos Ascensionais dos Signos são o número de ascensão recta ou graus equatoriais que transitam o círculo do meridiano durante o tempo em que um certo grau do Zodíaco ascende. Devido à relação oblíqua da Eclíptica com o Equador, cada signo do Zodíaco ascende num tempo diferente, originando aquilo que se designa de signos de ascensão larga e signos de ascensão curta. Esta formulação permite ao astrólogo uma visão de totalidade que transcende a perfeição do círculo.
Por meio da aplicação dos Tempos de Ascensão às técnicas preditivas, tendo por base o princípio de que um grau equivale a um ano, podemos conhecer o tempo de activação das influências planetárias, os períodos planetários, o período dos seus regentes e do próprio signo que ocupa e o período de qualquer de qualquer ponto do mapa. Esta técnica pode também ser combinada com outras, como, por exemplo, a dos Ciclos Planetários.
O cálculo dos Tempos de Ascensão para o território português foi elaborado de raiz a partir dos princípios expostos por Ptolomeu no Almagesto, embora numa computação moderna. Desta forma e apesar de naturalmente existirem variações de latitude para as diversas localidades, aquelas que aqui apresento permitem um cálculo bastante preciso, até porque na técnica original, expressa por Vétio Valente, os valores finais eram unitários. Porém, hoje com a possibilidade de cálculos mais precisos devemos aspirar a uma maior precisão.
Os Tempos de Ascensão dos Signos são uma técnica pouco utilizada, mas com um valor considerável. Espero portanto que os valores apresentados contribuam para uma nova utilização desta técnica astrológica.
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