sábado, 30 de janeiro de 2021
Mercúrio Retrógrado: De 30 de Janeiro a 21 de Fevereiro de 2021
quinta-feira, 28 de janeiro de 2021
quarta-feira, 27 de janeiro de 2021
Lua Cheia - Eixo Leão/Aquário: Reflexões Astrológicas
Lisboa, 19h16min,
28/01/2021
Lua
Decanato: Saturno
Termos: Vénus
Monomoiria: Mercúrio
Sol
Decanato: Vénus
Termos: Vénus
Monomoiria: Marte
segunda-feira, 25 de janeiro de 2021
sábado, 23 de janeiro de 2021
quinta-feira, 21 de janeiro de 2021
Karl Popper e o Paradoxo da Tolerância
Popper, Karl, 2013 (1994), The Open Society and Its Enemies, New One-Volume, volume I, Notes to Seven, note 4 (p. 581).
quarta-feira, 20 de janeiro de 2021
terça-feira, 19 de janeiro de 2021
Sol em Aquário: De 19 de Janeiro a 18 de Fevereiro de 2021
segunda-feira, 18 de janeiro de 2021
sexta-feira, 15 de janeiro de 2021
quarta-feira, 13 de janeiro de 2021
terça-feira, 12 de janeiro de 2021
Lua Nova em Capricórnio: Reflexões Astrológicas
Reflexões Astrológicas
Lunações
Lua Nova em Capricórnio
05h00min, 13/01/2021
Decanato: Sol
Termos: Saturno
Monomoiria: Marte
A conjunção Sol-Lua, estando o Horóscopo (Asc.)
em Sagitário, cai na II, aquela que Paulo de Alexandria chamou de “Porta do
Hades” e que a tradição antiga designou de Bíos,
o modo de viver, distinto da vida biológica marcada pelo primeiro lugar. Ora
nesta casa com o Sol e a Lua está também, nos mesmos termos e decanato, Plutão.
O senhor do submundo e da morte surge no seu próprio pórtico, por detrás da
luz. A morte oculta-se na sombra do nosso modo de viver, na penumbra de onde a
luz incide. E não são estes os tempos que julgam o conhecimento da morte, que é
também o conhecimento da vida, e a forma como vivemos? A pandemia ataca igualmente
os meios de subsistência. Porém, acentuado pelo facto do novilúnio se encontrar
no Decanato do Sol, o caminho é de saída do Hades, pois a hora de alba está
próxima.
Segundo os conceitos antigos de estar sob os
raios do Sol e da fase helíaca, podemos observar que nenhum dos planetas é,
neste momento, uma verdadeira Estrela da Manhã ou Estrela da Tarde, pois Vénus,
Saturno, Júpiter e Mercúrio estão sob os raios do Sol. E Plutão que também está
sob os raios foge do Coração do Sol por apenas doze minutos. Existe portanto na
posição destes planetas um efeito fulgente e abrasivo. O Sol no signo do poder
temporal exerce a sua autoridade, daí que as questões políticas estejam nestes
dias particularmente exacerbadas e vulneráveis ao extremismo, à xenofobia e ao
racismo. No entanto, existe uma distinção que deve ser feita. Vénus é o único
que, embora não seja Estrela da Manhã, está numa posição oriental, adquirindo assim
um carácter racional e metódico. A deusa do amor traz, deste modo, o pensamento
ao desejo, à necessidade noética de colocar a inteligência naquilo que se quer
e procura.
Se pensarmos que o novilúnio se fixa no
segmento nocturno, sob o horizonte, então concluímos que Vénus é o benéfico que
está no seu próprio segmento e adquire a qualidade de ser o cume da seta de
luz, aquela que tomara a madrugada. Já os restantes planetas, estando
ocidentais, à esquerda do Sol, adquirem um carácter emotivo, instintivo e
criativo. Nesta posição, Saturno, Júpiter e Mercúrio estão conjuntos, na III,
no lugar da Deusa. Mais uma vez o Eterno Feminino surge como a promessa do
futuro, como a face da transformação. Estão todavia ameaçados pela tensão (quadratura)
que vem da VI, sob olhar explosivo de Marte e de Úrano. A palavra ameaça a saúde
e a saúde domina a palavra. Todo o processo comunicativo será posto à prova.
Neptuno, no seu próprio domicílio, fixa-se no
Ponto Sob a Terra, na fundação do tema, que é também a da realidade. A
compaixão, o serviço à humanidade, deverão vencer o medo e a exclusão. O eixo
da Base à Culminação une Peixes e Virgem acentuando a necessidade e a
importância vital do acto de cuidar, de estender a mão ao próximo. A verdadeira
solidariedade, e não a caridade dominical e fotogénica, terão necessariamente
de imperar. Sem a noção colectiva e agregadora de humanidade, e não meramente
conceptual, a lição da Grande Conjunção fracassará.
A Humanidade terá de vencer no espaço
(Júpiter) e no tempo (Saturno), sem fronteiras e no presente, o inimigo que
conduz à extinção do humano nas mulheres e homens. Esta esperança no futuro é
conciliada - ou não - pelo trígono de Marte e Úrano na VI ao Ponto de
Culminação (MC). A força e a transformação podem trazer à saúde da humanidade um
renovado dinamismo e uma maior liberdade ou podem colidir numa explosão de fogo
e electricidade. A ciência será tomada pela ignorância e a política pela
desinformação. A posição de Marte e Úrano em Touro dará densidade ao melhor da
vontade e da humanidade, dando forma à matéria bruta, ou tornará dura e
cristalizada a obstinação humana, a necessidade primária de sobreviver ao outro
e de não prescindir daquilo que julga ser seu.
Por fim, deve-se considerar a união dos dois
eixos: o do horizonte que une o Horóscopo ao Poente e o que une a Cauda e a Cabeça
do Dragão da Lua. Essa ponte, essa passagem que tem tanto de seta como de rio
indica a viagem da sabedoria ao conhecimento. Contudo, o corpo do Dragão
envolve o horizonte, mostrando as dificuldades desse caminho de Sagitário a Gémeos,
da sabedoria à realidade dual. A Deusa Sophia, guardada pelo centauro, traz à
humanidade, ao conhecimento humano, o desapego da sabedoria e o silêncio do
conhecer-se a si mesmo. Essa não é, porém, uma senda de sossego e paz, pois a
sabedoria é tanto o abismo profundo como o topo da montanha e o caminhante terá
de se anular, de se esvaziar, para percorrer essa urdidura de trilhos e
encontros. A Lua Nova em Capricórnio trará à luz a consciência da sabedoria e
do tempo ou a escuridão de se perder a humanidade.