sábado, 24 de maio de 2025

Reflexões Astrológicas 2025: Saturno em Carneiro

 Reflexões Astrológicas

Ingressos



Saturno em Carneiro

Lisboa, 04h36min, 25/05/2025

 

Saturno

Decanato: Marte

Termos: Júpiter

Monomoiria: Marte    

 


   O primeiro ingresso de Saturno em Carneiro ocorre com o próprio Carneiro a marcar a hora (hora de Lisboa) e, deste modo, na I, no Leme (οἴαξ) do tema, no decanato de Marte, nos termos de Júpiter e na monomoiria de Marte. O ingresso dá-se assim acima do horizonte, com Saturno em pós-ascensão, e cerca de uma hora e trinta minutos antes do nascer-do-sol. Saturno encontra-se, deste modo, desfavorecido por estar no segmento de luz da Lua (αἵρεσις) e acima do horizonte.

   Se considerarmos a ordem vernal, percebemos logo a importância deste ingresso, pois inicia-se aqui um novo ciclo de cerca de vinte e nove anos e meio. Já se distribuirmos as posições planetárias de acordo com o Thema Mundi, Saturno fixará então o seu ingresso na X, no lugar da Práxis (πράξις), logo definir-se-á como particularmente activa a influência deste planeta no signo de Carneiro, um signo que, por ser o domicílio de Marte e a exaltação do Sol, já encerra esta significação.

   Pelas razões já abordadas na reflexão acerca do ano astrológico de 2025, Saturno terá uma influência bastante expressiva ao longo do ano. Desta forma, devemos sistematizar as efemérides de Saturno ao longo dos próximos tempos. O primeiro ingresso de Saturno em Carneiro ocorre de 25 de Maio a 1 Setembro. Nesta última data, Saturno voltará a Peixes, onde ficará até 14 de Fevereiro de 2026. O segundo ingresso em Carneiro será até ao fim da sua passagem por este signo, ou seja, de 14 de Fevereiro de 2026 a 13 de Abril de 2028, quando ingressará em Touro. Vão observar-se também três períodos de retrogradação: o primeiro, de 13 de Julho a 28 de Dezembro de 2025; o segundo, de 26 de Julho a 10 de Dezembro de 2026; e o terceiro e último, de 9 de Agosto de 24 de Dezembro de 2027. Pela sua duração, o primeiro ingresso vai ter o sentido de promotor de um valor primordial, mas também de integração da mensagem do ingresso anterior. Terá de existir, neste ano de 2025 e também no início de 2026, uma ponte de significação entre os sentidos de Saturno em Peixes e os de Saturno em Carneiro.

   Por outro lado, a observação das dignidades permite uma consideração radical do valor desta passagem. Em Peixes, Saturno ocupa o domicílio de Júpiter e a exaltação de Vénus, encontra-se portanto no lugar dos benéficos. Em Carneiro, vai ocupar o domicílio de Marte e a exaltação do Sol. A união dos maléficos tende a ser sempre nociva, sobretudo se pensarmos que um pertence ao segmento de luz do Sol (Saturno) e o outro, ao da Lua (Marte). Já quando se dá a união dos benéficos a complementaridade Sol-Lua torna-se um sinal de dádiva, de harmonia dos opostos. O facto dos primeiros termos de Carneiro pertencerem a Júpiter é também aqui significativo, sobretudo pela análise do ingresso de Júpiter em Caranguejo. Em síntese, com o ingresso de Saturno em Carneiro, devemos observar com maior atenção, tendo em conta as dignidades essenciais, as suas relações com Marte (domicílio, primeiro decanato e primeira monomoiria), com o Sol (exaltação, sobretudo quando chegar ao grau 19) e com Júpiter (primeiros termos).

   No caso do Sol, este encontra-se em Gémeos aquando do ingresso de Saturno em Carneiro, unindo-se assim hexagonalmente aos seus raios. Depois, convém atentar-se ao seu grau de exaltação, tanto quando Saturno chegar a ele como quando for a vez do Sol. No entanto, é entre Marte e Júpiter que se deve fixar mais atentamente um olhar crítico. Ora Marte encontra-se em Leão, olhando triangularmente para Saturno em Carneiro. Porém, lembrando a lição de Petosíris acerca dos trígonos e das quadraturas, um trígono entre os maléficos continua a encerrar um carácter maligno. A força primária sobre o poder (Marte em Leão) une-se à acção retributiva (Saturno em Carneiro). Se pensarmos nos actuais ímpetos de militarização da sociedade, alimentando as indústrias da guerra, e a acção belicosa e desgovernada de muitos líderes, este aspecto pode agudizar essas pulsões. Já Júpiter encontra-se em Gémeos, olhando hexagonalmente tanto para Marte como para Saturno e fomentando alguns esforços isolados de moderação e diálogo, todavia, será só por alguns dias.

   A 9 de Junho, Júpiter ingressará em Caranguejo e aí formará uma quadratura a Saturno. Por se fixar então a angularidade em signos cardinais, este aspecto vai tornar a relação entre Júpiter e Saturno ainda mais estrutural. Os movimentos nacionalistas e xenófobos vão formar uma maior tensão face às migrações voluntárias e involuntárias e face a um mundo global que querem negar. Júpiter em Caranguejo vai mostrar que paralelemente à pátria existe uma mátria por cumprir. A mátria acolhe todos, pois é uma expressão da Mãe-Terra, da Grande Mãe. Já a pátria constrói-se na vontade de poder que pode ser sempre corrompida. No entanto, quando Saturno regressar a Peixes, formará um trígono a Júpiter em Caranguejo. Este será um momento em que a esperança na humanidade poderá ganhar um novo fôlego, um que alimente os combates futuros. A conjunção dos benéficos, Vénus e Júpiter, em Caranguejo, a 12 de Agosto, será o momento mais elevado dessa expressão. O Divino Feminino concederá a bênção da origem, da Grande Mãe, a quem a reconheça como derradeira esperança da humanidade. A barca de Ísis cruzará de novo o firmamento.

   De um outro modo, a relação de Saturno em Carneiro com os transaturninos também merece alguma distinção. Dos três planetas, será Neptuno aquele que exercerá uma maior influência. A conjunção de Saturno e Neptuno em Carneiro marcará os próximos meses e anos. Esta tende a ser uma co-presença que irá favorecer a confusão das coisas que define o nosso tempo. Saturno cristaliza e Neptuno dispersa são movimentos contrários. Um cria montanhas, o outro, oceanos. Em termos mundanos, esta conjunção vai favorecer o crescimento da extrema-direita, da intolerância, da xenofobia e do racismo, da misoginia e das ilusões que favorecem a guerra e o belicismo. Nesta união, não se encontrará qualquer esforço de harmonia e paz. A mensagem de que serão as armas a nossa salvação continuará a prevalecer e para isso é necessário encontrar inimigos em todo o lado. A ideia de inimigo comum serve sempre de impulsionador de totalitarismos.

   A relação de Saturno com Úrano só acontecerá quando este ingressar em Gémeos, formando assim uma troca hexagonal de raios. Esta ligação favorecerá uma transformação das estruturas e organizações através da tecnologia e da inovação. No entanto, por ser um sextil, os resultados transportam consigo a ambivalência da natureza humana. A inteligência artificial pode ser utilizada como meio de transformar o acesso à informação ou pode corrompê-la, manipulando-a e esvaziando a sua profundidade. A inteligência torna-se um meio e não uma finalidade. De um outro modo, mas complementarmente, o sextil de Saturno (e Neptuno) em Carneiro a Plutão em Aquário vai tentar equilibrar a ponte de sentido entre um dever de acção e a morte no humano. O narcisismo colectivo dos nossos dias tende a esquecer o memento mori dos estóicos, a sabedoria de que sabermos que vamos morrer. Essa é uma fragilidade poderosa.

   Depois de analisadas as principais relações, devemos explorar a natureza deste ingresso e o que leva consigo o planeta ao lugar, sim porque é o planeta que faz o lugar e não contrário. Existe, por vezes, numa certa astrologia contemporânea, a ditadura do signo sobre o planeta. Os deuses de passagem são os planetas e os lugares (signos) são apenas as suas casas ou templos. Saturno, para além da conhecida regência sobre o tempo e a necessidade, traz consigo o sentido de dever que é o outro lado do poder, expresso por Júpiter. Ora o dever é, de uma perspectiva estóica, uma forma de aprendizagem. A filosofia estóica define ἄσκησις como um exercício, um treino ou uma prática que conduz à virtude, à excelência. Neste sentido, é também um modo de vida, uma ascese. Saturno traz esta aprendizagem como dever que se expressa no lugar, no signo de Carneiro, como acção, como prática, ou seja, como uma práxis. Para o estoicismo, esta prática pode ser alcançada com os exercícios espirituais.  

   Séneca oferece-nos este exemplo de exercício espiritual: “Tenho, aliás, tanta vontade de pôr à prova a tua firmeza de alma que, com base nos preceitos de filósofos ilustres, forjaria este outro preceito destinado à tua pessoa: fixa alguns dias intercalados nos quais mates a fome com alimentos exíguos e vulgares, e te vistas com roupa o mais possível grosseira, de modo a comentares para ti próprio: ‘era então disto que eu tinha medo’. A alma deve preparar-se para as dificuldades durante os períodos de tranquilidade, deve-se fortalecer contra as injúrias da fortuna nos períodos em que ela nos sorri.” E continua, dizendo: “Se não queres que um homem entre em pânico perante uma situação concreta, treina-o antes que tal situação ocorra. Este princípio foi posto em prática por aqueles que todos os meses imitavam uma situação de pobreza a tal ponto que atingiram quase a miséria extrema, na intenção de nunca terem de recear o que de uma vez por todas aprendessem a suportar.” (Ep.18.5-6; Cartas a Lucílio, 2ª ed,, trad. J. A. Segurado e Campos. Lisboa, 2004: Fundação Calouste Gulbenkian).

   Outro exercício espiritual é a autoconsciência do erro, expresso do seguinte modo: “Certos indivíduos há que se gabam dos seus vícios: como imaginar que pode pensar em curar-se gente que torna os próprios defeitos como virtudes? Por isso mesmo, tanto quanto possas, acusa-te, move processos a ti mesmo. Começa por fazeres ante ti próprio o papel de acusador, depois o de juiz, depois o de advogado de defesa; e uma vez por outra aplica uma pena a ti mesmo!” (Ep.28.10; Cartas a Lucílio, 2ª ed,, trad. J. A. Segurado e Campos. Lisboa, 2004: Fundação Calouste Gulbenkian). Os exercícios espirituais servem o sentido saturnino de dever. No entanto, é preciso não esquecer que este dever não é para com o exterior é um dever para consigo mesmo.

   A acção proposta pelo signo de Carneiro nasce da sua própria significação de unidade enquanto parte do eixo de identidade (Carneiro-Balança) e, desta forma, confere a Saturno este dever para si consigo mesmo, para uma reflexão proactiva da ponte que é a identidade, ou seja, de uma que se estende entre a unidade e a dualidade. Os exercícios espirituais de premeditação da adversidade e de autoconsciência do erro são exemplos da proposta de ἄσκησις de Saturno em Carneiro.

   Na perspectiva da astrologia mitológica, poder-se-ia dizer que o mito da Titanomaquia é o que melhor define o ingresso de Saturno em Carneiro. Deve-se considerar, de início, o mito que coloca primeiramente como soberanos do céu e da terra Eurínome e Ofião. O poder passaria depois para Cronos (Saturno) e Reia e, por fim, para Zeus (Júpiter) e Hera. Encontramos, por exemplo, este mito já na fase helenística na Alexandra de Licofrão de Cálcis (1191 e ss.). De uma era matriarcal, onde reinaria Eurínome, a Grande Deusa dos pelasgos, e o seu consorte Ofião, uma grande serpente por si criada, seguir-se-ia uma era de transição, com Cronos (Saturno) e Reia e, por fim, a imposição do poder patriarcal, com Zeus (Júpiter) e Hera.

   Cronos/Saturno é um soberano de transição, porque nos seus mitos existe ainda uma prevalência de divindades femininas. O deus chega ao poder com a ajuda da mãe Gaia e de esposa Reia, duas Grandes Mães da era matriarcal. Tanto Cronos como Zeus sobem ao trono por via matrilinear, seja ela directa ou não. No entanto, é Zeus que impõe o poder patriarcal. Por vezes, isso acontece através de Atena e Apolo, tal como se pode ler na Oresteia de Ésquilo. De um ponto de vista astrológico, esta é uma das razões que justifica que alguns autores antigos tenham considerado Saturno um planeta feminino (Figueiredo, R. M., 2024, “Saturno e o Feminino na Astrologia Antiga” in Fragmentos Astrológicos, 2ª ed. revista e aumentada, 163-77. Lisboa: Livros – Rodolfo Miguel de Figueiredo).

   Este prelúdio mitológico coloca em contexto a Titanomaquia, ou seja, a luta entre os deuses antigos, os titãs, e os deuses olímpicos. Cronos liderava os primeiros e Zeus, os segundos. Convém assinalar-se que os titãs são deuses elementais e os deuses olímpicos são deuses ideais, ou seja, com o tempo tornaram-se sobretudo ideias ou conceitos. Existe portanto uma racionalização conceptual dos poderes divinos, uma que passa progressivamente a derivar apenas de uma divindade central, Zeus/Júpiter. Na obra de Ésquilo Prometeu Agrilhoado, o próprio Prometeu descreve esta oposição divina dizendo que os deuses começaram a encolerizar-se e gerou-se uma contenda entre os apoiantes de Cronos/Saturno e os apoiantes de Zeus/Júpiter (197-229). No entanto, convém assinalar-se que Zeus é apoiado pela avó Gaia e pela mãe Reia, ou seja, a Grande Mãe, o Divino Feminino, continua a ser o poder por detrás do poder, aquele gera os novos reis.  

   Com a derrota dos titãs, estes, e em especial Cronos, são atirados para o Tártaro, o lugar mais profundo do submundo. Foi lá que Cronos permaneceu acorrentado até que, segundo alguns mitógrafos, é perdoado e passa a reinar na Ilha dos Bem Aventurados. Este último mito tem uma forte relação com a passagem de Saturno pelo signo de Peixes, ou seja, existe um sentido de viagem, da guerra à redenção, de Carneiro a Peixes. A derrota dos titãs conduz também a uma diminuição do valor dos poderes elementais, da natureza. O mundo da pólis vence o mundo natural. A religiosidade helénica é profundamente marcada por esta significação: a vitória da civilização sobre a natureza. Hoje o nosso olhar é diferente e procuramos, em alguns movimentos espirituais, o regresso de divindades elementais e da natureza enquanto expressão do divino ou sendo ela mesma a divindade.

   No tema do ingresso de Saturno em Carneiro, podemos encontrar alguns dos elementos mitológicos da Titanomaquia. Os três irmãos que dividiram o poder depois de o tomarem do pai posicionam-se agora astrologicamente: Hades/Plutão que reina no submundo encontra-se junto ao Ponto de Culminação, sendo este o astro mais alto do tema; Zeus/Júpiter encontra-se junto do Ponto sob a Terra, o abismo do tema; e Posídon/Neptuno encontra-se a marcar a hora, subindo no horizonte após a ascensão e junto ao seu pai, Cronos/Saturno. Existe pois uma via ascendente que se estende de Júpiter até Plutão e se expressa com maior intensidade em Touro e Carneiro, devido a uma maior presença planetária. 

   De um ponto de vista simbólico é revelante o facto de Zeus/Júpiter se encontrar ainda no ventre de sua mãe, ou seja, sob a terra. Plutão a culminar lembra a canção de Zeca Afonso “A Morte saiu à Rua” que logo no início diz o seguinte: “A morte saiu à rua num dia assim / Naquele lugar sem nome pra qualquer fim”. A morte à vista de todos lembra tanto o memento mori, a certeza de que vamos morrer, como derradeira expressão da perfídia humana. No caso da canção de Zeca Afonso, temos o assassinato pelas mãos da PIDE, da polícia política da ditadura do Estado Novo. Existe um aviso que nos diz que, se o deixarmos, o mal encontra caminho. Em certa medida é como o paradoxo da tolerância descrito por Popper: a tolerância para com o intolerante pode levar a perda da própria tolerância. Saturno em Carneiro é, como já se observou, um dever de acção que coloca diante de nós a responsabilidade e a retribuição.                 

   O ingresso de Saturno em Carneiro traz consigo um tempo de desafios. Se em Peixes existia um dever interior de aceitar, de comungar, com o destino, com as leis do tempo e da necessidade, abraçando-se assim a totalidade, agora em Carneiro, esse desafio fixa-se na própria acção. Nos tempos que vivemos, nestes tempos sombrios, Saturno em Carneiro diz-nos que não podemos ser neutros. Temos hoje um dever de acção, uma responsabilidade, ou seja, o dever que transformar o interior terá de se espelhar no exterior. Em última análise, ao nos transformarmos, transformamos o mundo.   

terça-feira, 20 de maio de 2025

Livros - Rodolfo Miguel de Figueiredo: 4 Anos, 20 Livros

 

O meu projecto Livros - Rodolfo Miguel de Figueiredo vai fazer em Julho quatro anos. Com a publicação do livro Há Génios no Jardim da Fantasia: Ensaios Escolhidos, o projecto contará com vinte títulos. Em formato de livro, são vinte edições comuns (paperback) e cinco edições especiais de capa dura (hardcover). Foram lançados dezassete livros digitais (ebook), dos quais sete são gratuitos, dezassete estão disponíveis no Google Play, dez na Rakuten Kobo e dez no Amazon Kindle. Este é um projecto para continuar. Até ao final deste ano, para além do título já anunciado, vão ser lançados pelo menos mais dois títulos.

Saiba mais acerca destes livros neste blogue ou em Livros - Rodolfo Miguel de Figueiredo

sexta-feira, 2 de maio de 2025

Calendário Astrológico: Maio de 2025



Conheça as principais efemérides astrológicas de Maio de 2025.

O calendário foi gerado pelo software astrológico Janus 5.5 e calculado paras as coordenadas de Lisboa (PT).

Saiba mais acerca dos nossos serviços de consultadoria (consultas profissionais de astrologia e tarot e consultadoria astrológica para empresas) em https://rodolfomfigueiredo.wixsite.com/astrologia-e-tarot

Conheça os nossos livros em https://rodolfomfigueiredo.wixsite.com/livro 

quarta-feira, 30 de abril de 2025

Brevemente: Há Génios no Jardim na Fantasia - Ensaios Escolhidos


Sairá, em breve, o meu 18º livro, Há Génios no Jardim da Fantasia: Ensaios Escolhidos. Nesta obra, estão reunidos cinco ensaios escritos ao longo de período de temporal de vinte anos. Por esta razão, este livro serve também o sentido de ser um vestígio biográfico, um fragmento de pensamento. Os temas destes ensaios vão da filosofia à história da astrologia, passando pela religião e pela psicologia. O ebook já se encontra em pré-venda nas principais plataformas (Kindle, Kobo e Google Play).

Saiba mais acerca deste e de outros livros em Livros - Rodolfo Miguel de Figueiredo

sexta-feira, 11 de abril de 2025

Poema Inédito "A Sorrir o Destino"


Devemos estar atentos, pois o Destino sorri e nem sempre é quando o Sol nasce ou no calor de meio-dia. Por vezes, surge a caminho do Inverno, quando Sol se põe depois da décima sétima hora. 


Saiba mais acerca destes ou de outros livros em Livros - Rodolfo Miguel de Figueiredo

quinta-feira, 10 de abril de 2025

Reflexões Astrológicas 2024 - Citação 3


Novidade

Reflexões Astrológicas 2024


Sinopse

Desde 2021 que, nas Reflexões Astrológicas, se procura analisar uma selecção de efemérides astrológicas. O objectivo é examinar e explorar em cada ano diferentes aspectos do sistema astrológico, de modo a apresentar uma compilação interpretativa o mais ampla possível. No ano de 2024, as Reflexões Astrológicas focam-se nos seguintes fenómenos astrológicos: o Novo Ano Astrológico, os Eclipses, Ingressos e Retrogradações. Inclui-se assim, à semelhança dos anos anteriores, uma interpretação um pouco mais extensa dos eclipses de 2024: dois eclipses solares e dois eclipses lunares.

A interpretação astrológica que aqui se apresenta sustenta-se nas vertentes que o autor elegeu como as suas especialidades: a Astrologia Antiga, a Astrologia Hermética e a Astrologia Mitológica. Paralelamente, procura-se criar uma ponte entre a astrologia e a filosofia, visando o desenvolvimento de uma Filosofia da Astrologia e de uma Astrosofia, baseada na filosofia prática e nos exercícios espirituais e tendo como pano de fundo o estoicismo, cujos pressupostos permitem uma estrutura conceptual de passagem entre estas bases e a leitura hermética da astrologia.

Em suma, ao longo dos vários capítulos, pretende-se conjugar a interpretação astrológica com uma leitura filosófica e espiritual, mas não subordinada às modas esotéricas das últimas décadas. Dessa união, dessa exigência do pensar, pode nascer uma nova astrologia, uma astrologia refundada.

Livro
Edição Comum
(Paperback)
Edição: Janeiro de 2025
Páginas: 138
ISBN: 9798301501531
Preço: 9,00€ (UE)


Ebook Gratuito

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