terça-feira, 31 de março de 2020

O Dez de Ouros ou a Riqueza como Plenitude da Vida do Tempo

O Dez de Ouros
Tarot Rider-Waite

O Dez de Ouros diz-nos que a Riqueza encontra o máximo no mínimo e torna o mínimo máximo, pois a abundância é tudo o que existe em plenitude, é a estabilidade da vida no tempo.

sexta-feira, 27 de março de 2020

O Nove de Paus ou a Força que vence a Adversidade

O Nove de Paus
Tarot Rider-Waite

O Nove de Paus diz-nos que a Força é a vontade de vencer a adversidade, a realidade antagónica que se torna fortificação, mas é ainda a irreal certeza de que estamos cercados.

quinta-feira, 26 de março de 2020

Consultas à Distância



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O Nove de Espadas ou o Desespero como Realidade da Dor

O Nove de Espadas
Tarot Rider-Waite

O Nove de Espadas diz-nos que o Desespero é um sinal extremo de desalento que pode transferir o caos interior para uma destruição exterior, transformando em dor a realidade.

quarta-feira, 25 de março de 2020

O Nove de Copas ou a Satisfação de realizar um Desejo

O Nove de Copas
Tarot Rider-Waite

O Nove de Copas diz-nos que a Satisfação indica a realização de um desejo, o contentamento de obter a realidade imaginada, assegurando para o futuro uma vantagem material.

terça-feira, 24 de março de 2020

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O Nove de Ouros ou o Ganho que é a Aceitação da Abundância

O Nove de Ouros
Tarot Rider-Waite


O Nove de Ouros diz-nos que o Ganho é a aceitação da abundância do universo e a consciência de que tudo o que existe é de todos para todos, porque a prosperidade é uma dádiva.

segunda-feira, 23 de março de 2020

O Oito de Paus ou o Movimento que é Avanço e Recuo

O Oito de Paus
Tarot Rider-Waite

O Oito de Paus diz-nos que o Movimento é o avanço e o recuo, a suspensão e o impulso, e que a sua aparente ausência é movimento também, dessa forma, a acção pode ser espera.

quinta-feira, 19 de março de 2020

O Oito de Espadas ou Interferência que é a Prisão da Vontade

O Oito de Espadas
Tarot Rider-Waite

O Oito de Espadas diz-nos que a Interferência é uma prisão da vontade, são as amarras que impedem o caminho, tanto externas como internas, porém o rio segue o seu curso e tudo passará.

quarta-feira, 18 de março de 2020

O Oito de Copas ou a Indolência que busca da Parte Ausente

O Oito de Copas
Tarot Rider-Waite

O Oito de Copas diz-nos que a Indolência tem de retomar a busca pela parte ausente, o preenchimento do que está em falta e essa ausência pode fixar-se na dissociação e na insensibilidade.

terça-feira, 17 de março de 2020

O Oito de Ouros ou a Prudência que compreende o Talento e o Trabalho

O Oito de Ouros
Tarot Rider-Waite

O Oito de Ouros diz-nos que a Prudência dá-nos a capacidade de compreender que o talento precisa de trabalho e o trabalho exige tempo e que só assim a obra será reconhecida.

segunda-feira, 16 de março de 2020

Promoção - Consulta de Tarot



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Consulta de Tarot (60 minutos)

Promoção válida de 16 a 31 de Março de 2020.

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sexta-feira, 13 de março de 2020

O Sete de Paus ou o Desafio só a Inteligência pode Vencer

O Sete de Paus
Tarot Rider-Waite

O Sete de Paus diz-nos que o Desafio será como uma competição onde a inteligência vence a força e o número, pois o intelecto é o tesouro que do alto da consciência supera a opressão.

quinta-feira, 12 de março de 2020

O Sete de Espadas ou o Engano que distorce a Realidade

O Sete de Espadas
Tarot Rider-Waite

O Sete de Espadas diz-nos que o Engano é uma distorção da realidade, um acto deliberado ou não de falhar o alvo, podendo-se transformar também numa forma de manipulação.

quarta-feira, 11 de março de 2020

O Sete de Copas ou a Ilusão que corrompe a Realidade e a Imaginação

O Sete de Copas
Tarot Rider-Waite

O Sete de Copas diz-nos que a Ilusão não deixa que a possibilidade se torne propósito, corrompe a realidade e a imaginação, pois apenas o vislumbre da vontade faz da criação uma variedade.

terça-feira, 10 de março de 2020

O Sete de Ouros ou o Fracasso de Agir sem Contemplar

O Sete do Ouros
Tarot Rider-Waite

O Sete de Ouros diz-nos que o Fracasso acontece quando a obra realizada continua a precisar do seu criador, pois o fruto já é semente e contemplar é melhor do que a ansiedade de agir.

sexta-feira, 6 de março de 2020

O Enigma do Feminino (Poesia)

Carracci, Agostino, The Three Graces, sd,
Frankfurt: Städelsches Kunstinstitut.

O Enigma do Feminino


Estendida sobre um anel de fada
Em enigma a sombra da mulher
Oculta surge a ménade a vestal


25 de Janeiro de 2020
RMdF

quinta-feira, 5 de março de 2020

O Seis de Paus ou a Vitória que realiza a Esperança

O Seis de Paus
Tarot Rider-Waite

O Seis de Paus diz-nos que a Vitória é a realização da esperança e que a nobreza do carácter é o sucesso da acção, mas também é a mensagem, a palavra, que coroa o reconhecimento.

quarta-feira, 4 de março de 2020

O Seis de Espadas ou a Viagem da Providência

O Seis de Espadas
Tarot Rider-Waite

O Seis de Espadas diz-nos que a Viagem é o curso confessional das coisas, a entrega natural às águas da providência, à passagem do merecido sucesso e da desapegada devoção.

Esta Noite Sonhei com Dante - Um Conto (Excerto)

Blake, William, The Lovers' Whirlwind,
Francesca da Rimini and Paolo Malatesta
, 1824-27.
Birmingham: Birmingham Museum and Art Gallery.
https://www.wga.hu/


Esta Noite Sonhei com Dante 

- Um Conto -


I


   Maria Clara, inquieta e angustiada, dava voltas na cama. Como uma tempestade revirava os lençóis. Tornava a areia lisa do tecido em dunas íngremes de cobertores e mantas. O seu sono era o de quem leva a bordo a dor no inconsciente e a veleja no mar agitado do sonho e da fantasia. As gotas de suor e lágrimas eram o rio que corria até ao seu corpo, desaguando em tormenta e memória. Com os olhos fechados e a respiração ofegante, a jovem mulher rodava de um lado para o outro. A realidade de quem apenas vê permanecia de pálpebras deitadas e tudo quanto existia era sonho e imaginação, dádiva e desgraça. Maria Clara sonhava com Dante. 

   O segundo círculo do Inferno, mais pequeno que o primeiro, mas maior em sofrimento, era um abismo de dor e um vórtice de expiação. Porém, naquele lugar não existia perdão, nem absolvição. A pena do pecador estendia-se na eternidade. Maria Clara estava encolhida sobre si mesma, de braços cruzados, envolvendo o peito, e levemente curvada, devido à gravidade do espaço. Olhou em frente e viu, não muito longe, o horrível soberano de cauda rodante, o juiz e o carrasco, o senhor que pune, sem compaixão, aqueles que foram entregues ao círculo dos luxuriosos. Os condenados por amor faltoso, por erro do coração, colocados diante da justiça de Minos, desconheciam o seu fado. A sua sentença era volverem-se, girarem sobre si mesmos, num tornado de agonia, juntos, mas sem união, até desesperarem na roda do tempo que não pára. 

   Maria Clara seguiu, a passo tardio, o caminho que temia encontrar. Olhava à sua volta, detinha-se nos casais em pranto, procurando chegar a quem há muito perdera. Aproximou-se mais um pouco, até que, junto dela, estavam duas sombras, as quais observavam e nomeavam o mesmo que a jovem queria ver. Ouviu, da boca do guia, os nomes dos danados. Primeiro as mulheres, a quem o pecado da luxúria é gravemente sancionado e a quem, por norma, se atribui uma pena superior e mais didáctica. Com as palavras do mestre e do seu discípulo, pode identificar Semíramis da Assíria, Dido de Cartago e Helena de Tróia. As três mulheres que em diferentes formas de amar se perderam eram penitentes sem perdão. Os amorosos companheiros também não escaparam da punição que no tempo se arrastava. Aquiles, Páris e Tristão a outros mil se juntaram, seguindo o séquito de luxuriosos a quem o amor fendeu o fio da vida severa. Maria Clara, assistindo à procissão da turba dolorosa, procurava, sem cessar, um casal de amantes que só ali podiam estar, mas as lágrimas que o choro estendia impediam-na de olhar com vagar e pormenor. Diante de si e dos outros viajantes, dois amantes se colocaram, rodando em sofrimento e pesar. Francesca da Polenta e Paolo Malatesta morreram por amar, foram assassinados pelo marido e irmão. Maria Clara perguntava-se que amor era aquele que não permitia amar quem fora amado, mas, sem resposta, sentiu o fraquejar das pernas, o peso sobre os ombros, a queda que ameaçava. A tragédia dos amantes era idêntica à dos seus pais que também foram mortos por amar e, sem perdão, somente no Inferno podiam estar. 

   Maria Clara fixou os olhos daquele que seguia o mestre latino e viu as lágrimas que o tomavam. A dor de Francesca era a sua própria dor, dor essa que era idêntica ao quebranto que a jovem sentia. O sofrimento tomou o corpo e nele se fez raiz. O poeta descrevia o texto como vida, como mestre no caminho, pois indicava e sugeria, por sibilinos oráculos e por sinais de símbolo, analogia e metáfora, o destino que não se podia evitar. A página que ditou o fim de Francesca e Paolo foi a mesma, ou pelo menos um cópia ou adaptação, da que marcou a morte dos seus pais. Maria Clara procurou a memória, o sentido e o valor, mas tudo o que levava consigo era a proximidade da queda, do abismo que inauguralmente se apresentava. A dor dominou a fraqueza de quem via os amorosos em tamanha agonia e pranto e, na impossibilidade de libertar o amor dos seus algozes, a morte tolhia-lhes os membros. O fiorentino escrevente quebrou-se em queda certa e chorou o amor alheio como se o seu próprio coração tivesse sido apartado, arrancado do peito sem bebida forte ou pancada rude. Maria Clara, tal como Dante, caiu no sonho e na vida como um corpo morto cai. A jovem mulher tinha a consciência cristalina que um amor que não nos ergue ao sol e às estrelas só ao Inferno nos pode conduzir e, embora não tivesse visto os seus pais, sabia que seguiriam no séquito dos defuntos do amor.

   Maria Clara acordou do seu sonho como se se estivesse a afogar no mar profundo e fosse resgatada, puxada para cima, por um velho marinheiro que a furtou à morte escrita. Os pulmões negavam o sopro que era dádiva e feriam o peito quando inspirava. A jovem sentou-se na cama, desapertando os botões da camisa de dormir, soltando o pescoço que sufocava. Deixou os seios expostos à noite que fora uma cruel conselheira. O suor corria da testa à foz, humedecendo a roupa e pingando do cabelo. Não fora apenas o que vira que a deixara em sofrimento, foi também o que não vira, o que não disse, o que não pode expressar. A memória implorava por transformação, por justiça ou entendimento. A jovem levantou-se, caminhou para a bacia de água e despejou as conchas das mãos no rosto quente. Molhou o pano bordado e banhou-se de lua e esquecimento.


..... continua 



RMdF

terça-feira, 3 de março de 2020

Encomendar: Estudo Astrológico Natal



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Um estudo original com cerca de 30 páginas.

É enviado em PDF cerca de 5 dias após recepção dos dados astrológicos.


Para o envio em papel, acrescem os respectivos portes de envio.

Para mais informações ou para encomendar, 
utilize o Formulário de Contacto para Agendar de Consulta 
ou consulte  



O Seis de Copas ou o Prazer também é o Memória

O Seis de Copas
Tarot Rider-Waite

O Seis de Copas diz-nos que o Prazer existe também na memória, na rememoração saudosa do passado, do tempo nostálgico tornado íntimo, recriado por uma ilusão do desejo.

segunda-feira, 2 de março de 2020

O Seis de Ouros ou a Balança Moral da Generosidade

O Seis de Ouros
Tarot Rider-Waite

O Seis de Ouros diz-nos que a Generosidade é a balança moral que equilibra o carácter de quem dá com a disponibilidade de quem recebe, transformando em destino a acção humana.

Promoção: Consulta de Tarot - 3 Questões Concretas



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Consulta de Tarot - 3 Questões Concretas

Promoção válida de 2 a 13 de Março de 2020.

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Erguido o Humano (Poesia)

Rubens, Peter Paul, The Triumph of Victory, c.1614.
Kassel: Staatliche Museen.
https://www.wga.hu/

Erguido o Humano


Erguei-vos etéreos sopros de revolta
Erguei-vos ígneas rochas de assalto
Tornai vosso o gume de uma palavra
A sombra férrea que só vós ergueis
E contra quem do alto ignora e nega
Sê o grito lançado de uma revolução

Erguei-vos cruzes anónimas sem rosto
De incautos e inocentes democratas
Contra as ditaduras de hoje e amanhã
Erguei-vos agora contra a fúria ébria
De vozes desumanamente intolerantes

Erguei-vos servos da impotente inacção
Erguei-vos ó desinteressado auditório
De sensibilidade vazia gelada e casta
De uma castrada conveniente empatia

Erguei-vos gente de caridade pregada
Sem alma ou espírito de transformação
Erguei-vos passivos e ocos cantadores

Erguei-vos crianças senhoras do futuro
Tomai como vossa a utopia do agora

Erguei-vos hoje esclarecidos humanos


25 de Janeiro de 2020
RMdF